MORBIMORTALIDADE POR DOENÇAS QUE AFETAM A SAÚDE MENTAL
SITUAÇÃO NO LESTE DE MINAS GERAIS
Palavras-chave:
Saúde Mental, Epidemiologia Descritiva, Sistemas de Informação em SaúdeResumo
INTRODUÇÃO As queixas atribuídas ao serviço de saúde mental estão relacionadas aos transtornos mentais. No Brasil, a Rede de Atenção Psicossocial é capaz de responder as principais demandas do sistema o que reduz significativamente as taxas de internações por essa causa. Assim, estudos epidemiológicos auxiliam na identificação da população vulnerável e servem como subsídio para as políticas em saúde.
OBJETIVO Descrever a morbimortalidade por doenças e agravos que afetam a saúde mental na Macrorregião Leste de Minas Gerais e suas microrregiões.
METODOLOGIA Estudo descritivo, observacional de abordagem quantitativa, realizado com dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações Hospitalares (SIH), disponibilizados pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, no período de 2015 a julho de 2021. Realizou-se o cálculo da Taxa de Mortalidade específica por causa de óbito e da Taxa de Internação Hospitalar, analisado segundo as variáveis de faixa etária e sexo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO 2015 a julho de 2021, foram registradas 2334 internações na Região Leste de Minas Gerais referente ao Capítulo V da CID-10, sendo o ápice das taxas de internação em 2018 e 2019 (7,6 e 7,8 respectivamente). A população de 35 a 49 anos, sexo masculino, foi a mais afetada. Para a taxa de mortalidade, observa-se tendência crescente com prevalência aumentada de casos no grupo etário de 50 a 59 anos. Evidencia o padrão de crescimento anômalo da taxa de internação de Resplendor a partir de 2018, sendo também a microrregião com maior taxa de mortalidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS As taxas apresentaram um comportamento crescente, destacando a microrregião de Resplendor, exceto em 2020. Considera-se o sub-registro causado pelo contexto epidemiológico atual. Dessa forma, ressalta a necessidade da ampliação de políticas voltadas a Atenção Primária bem como a identificação da população mais vulnerável a fim de
nortear gestores para ações efetivas.
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