Proposta de Metodologia de Capacidade de Suporte:
Estudo de caso no Parque Estadual do Ibitipoca – MG – Brasil
DOI:
https://doi.org/10.34019/2179-3700.2020.v20.31005Palabras clave:
Monitoramento Ambiental. Áreas Protegidas. Manejo de Trilhas. Indicadores de Impacto. EcoturismoResumen
A pressão sobre áreas naturais tem aumentado devido ao modelo artificial disponível nas grandes cidades adensadas com concreto e asfalto e desprovidas de áreas verdes. O parque mais visitado de Minas Gerais é o Parque Estadual do Ibitipoca (PEIb), local ímpar e frágil por suas formações em quartzito e que precisa ser monitorado quanto aos impactos das visitações. Apesar da resiliência ao longo dos anos, é necessário medir a sua capacidade de suporte. Este trabalho apresenta a metodologia criada pelo NAGEA a partir da incorporação de novos elementos à Metodologia de Cifuentes (1992) com intuito de conseguir uma melhor adaptação à realidade brasileira. O novo método traz consigo a criação do fator de correção raízes expostas; alteração no fator acessibilidade através da classificação de rampas médias de 10% para 12%; acréscimo da vegetação lateral no fator de correção brilho solar; a conversão de ocorrências pontuais em lineares; e o uso da distância inclinada ao invés da horizontal. Em abril de 2019 no PEIb, foram monitorados os três roteiros disponíveis à visitação: Janela do Céu, Pico do Pião e Águas. Com o uso de receptores GNSS, as trilhas foram mapeadas e ocorrências como alagamentos, desgaste superficial do solo, raízes expostas e trechos com cobertura vegetal. Os dados foram processados, traçando a planta e o perfil longitudinal de cada trilha, determinando as rampas. Com a aplicação da metodologia, foi obtido os seguintes resultados: 959 visitantes diários em todo PEIb, sendo 152 no Circuito das Águas, 457 no Circuito Janela do Céu e 360 no Circuito Pico do Pião. Contudo, as metodologias de capacidade de suporte não são um fim em si, sendo apenas balizadora para estratégias mais abrangentes e integradas com o planejamento e o monitoramento de indicadores de impactos nas áreas protegidas.
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Citas
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