Estudo de diferentes classes de concreto para curvas de correlação nacionais para o ensaio de esclerometria
DOI:
https://doi.org/10.34019/2179-3700.2018.v18.29851Palabras clave:
Concreto, Esclerometria, Resistência à compressão, Módulo de elasticidadeResumen
Os ensaios não destrutivos (END) constituem uma alternativa para a análise de estruturas de concreto, tanto para controle de qualidade, como na verificação de danos estruturais. Sua principal vantagem está no fato de que podem ser executados com a estrutura em uso e não impedem a utilização posterior. Mesmo que a maneira usual de se avaliar estruturas seja a extração de testemunhos, os ensaios não destrutivos se modernizaram e aumentaram seu grau de confiabilidade. O número de avaliações em estruturas de concreto por meio dos ensaios não destrutivos tem sido cada vez maior, sendo a esclerometria o ensaio mais solicitado, devido à sua facilidade de execução. Porém, o equipamento utilizado, conhecido como esclerômetro de Schmidt, possui curvas de correlação entre índice esclerométrico e resistência à compressão que não devem ser adotadas, pois foram feitas com concretos característicos da origem do equipamento. Como a maioria das obras onde há solicitação de avaliação por meio de END não fez controle tecnológico, e algumas se encontram paralisadas por um período longo de tempo, o ensaio torna-se com baixa acurácia. Este trabalho pretende como primeira etapa de proposição para complementação a NBR 7584 (2012), estudar as dosagens para concretos em diferentes classes de resistência, a saber, C20 a C50 com variação de 5 em 5MPa, utilizadas na construção civil nacional, além de avaliação do índice esclerométrico e módulo de elasticidade. Nessa primeira etapa os resultados de resistência à compressão, esclerometria e módulo de elasticidade comprovaram a eficiência das dosagens.
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