A ANIMAÇÃO FLOAT (2019) E EXPRESSÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE NA INFÂNCIA: “ME DEIXE VOAR” COMO METÁFORA PARA “ME DEIXE SER LGBTTQIA+”
Abstract
Através da animação Float (2019), um curta-metragem protagonizado por um menino que flutua e por um pai que o impede de flutuar, fomos motivados/as a pensar sobre os fatores que padronizam comportamentos e identidades infantis, sobretudo aqueles afetos às questões de gênero e sexualidade. Objetivamos, portanto, analisar os modos como os artefatos da cultura visual endereçados às crianças produzem significados relacionados às diferenças e às infâncias. Para tanto, estruturalmente, dividimos este texto em tópicos em que, primeiro, apresentamos aspectos teórico-metodológicos dos Estudos da Cultura Visual e, depois, traçamos análises sobre Float (2019). Para tanto, debatemos sobre expressões de gênero e sexualidade nas infâncias, interpretando a ação de flutuar como metáfora de ser LGBTTQIA+.
Palavras-chave: Criança. Infância. Cultura Visual. Gênero.