A persistência da linha: lógicas processuais e linearidade nas tecnologias da comunicação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1981-4070.2022.v16.31919

Palavras-chave:

Tecnologias da Comunicação, História da Comunicação, Processo, Pensamento-em-Linha, Vilém Flusser

Resumo

A consciência histórica do ser humano é inaugurada, de acordo com Vilém Flusser, a partir do desenvolvimento da linguagem verbal. Este é o cerne da ideia de “pensamento-em-linha” elaborada pelo filósofo. Tendo este conceito como inspiração temática e ponto de partida, busca-se demonstrar a persistência de lógicas processuais lineares e das metáforas da linha nas estruturas e formas expressivas das tecnologias da comunicação humana no decorrer da história. Entendidas como processos, as tecnologias da comunicação não são encaradas, entretanto, como contínuos indiscrimináveis desde suas remotas origens na linguagem e na contagem; são pontuadas e descritas sinteticamente, enfatizando suas incessantes inovações. É realizada uma breve digressão ao período da Revolução Industrial, orientada para compreender o consequente desenvolvimento das tecnologias computacionais, relatando suas origens na aplicação de teorias matemáticas à indústria têxtil. Em seguida, são abordados os efeitos dessas tecnologias sobre a criação das mais recentes expressões comunicacionais contemporâneas, como os jogos digitais e a realidade virtual. Neste ensaio, a linha é vista como um símbolo do desenvolvimento comunicacional, mesmo nos emaranhados e nós que constituem a multilinearidade das possibilidades da comunicação humana.

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Biografia do Autor

Thales Estefani, Centro de Literatura Portuguesa - Universidade de Coimbra

Doutorando em Materialidades da Literatura (Universidade de Coimbra)

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Publicado

2022-04-30

Como Citar

ESTEFANI, T. A persistência da linha: lógicas processuais e linearidade nas tecnologias da comunicação. Lumina, [S. l.], v. 16, n. 1, p. 114–130, 2022. DOI: 10.34019/1981-4070.2022.v16.31919. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/31919. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos