A tessitura continuada da intriga na narrativa seriada de televisão: Uma proposta de análise da serialidade televisiva de longo prazo a partir de Breaking Bad
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-4070.2016.v10.21349Palavras-chave:
Ficção seriada televisiva, serialidade, Greimas, estrutura narrativa, Breaking BadResumo
Neste artigo, sugerimos um proto-modelo para a observação das narrativas continuadas de longo prazo em ficções seriadas televisivas, desenvolvido a partir dos conceitos de fio, trama e tecido narrativos e do esquema actancial de Greimas, e ilustrado por meio de uma análise de Breaking Bad. Enfim, após a apresentação do modelo proposto, observamos ainda algumas das suas limitações, bem com o alguns ganhos que ele proporciona, nomeadamente no que diz respeito à observação da modulação das temporadas, da economia e ritmo narrativos e da convocação imersiva.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
ALLRATH, Gaby; GYMNICH, Marion; SURKAMP, Carola. Introduction: towards a narratology of TV series. In: ALLRATH, Gaby; GYMNICH, Marion (Eds.). Narrative strategies in television series. Hampshire: Palgrave Macmillan, 2005, p. 1-43.
ARAÚJO, João. Crystal Blue Persuasion: a construção no mundo ficcional no seriado televisivo Breaking Bad, 2015, 167f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura Contemporâneas) – Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2015.
BALOGH, Anna. O discurso ficcional na tevê. São Paulo: EdUSP, 2000.
BARRETO, Marcel. Origem do drama seriado contemporâneo. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 23., 2014, Belém. Anais Eletrônicos... Belém: UFPA, 2014. Disponível em: <http://compos.org.br/encontro2014/anais/Docs/GT12_ESTUDOS_DE_TELEVISAO/compo_s2014final-corrigido_2245.pdf>. Acesso em: 1 jun. 2014.
BORDWELL, David. Rio Jim, in discrete fragments. [s.l.]: David Bordwell’s website on cinema, 2008. Disponível em: <http://www.davidbordwell.net/blog/2008/07/21/rio-jim-in-discrete-fragments/>. Acesso em: 9 dez. 2014.
BUTLER, Jeremy. Television style. New York: Routledge, 2010.
CALABRESE, Omar. La era neobarroca. Madrid: Cátedra, 1999.
ECO, Umberto. Sobre os espelhos e outros ensaios. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
FEUER, Jane. Genre study and television. In: ALLEN, Robert. (Org.). Channels of discourse, reassembled: television and contemporary criticism. 2. ed. London: Routledge, 1992, p. 104-120.
GREIMAS, A. J. Semântica Estrutural. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1976.
MITTELL, Jason. Complexidade narrativa na televisão americana contemporânea. Matrizes, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 29-52, 2012.
TODOROV. Tipologia do romance policial. In: _______________. Poética da Prosa. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 63–77.
VILCHES, Lorenzo. “Play it again, Sam”. Anàlisi, Barcelona, v. 1, n. 9, p. 57–70, 1984. Disponível em: <http://www.raco.cat/index.php/Analisi/article/view/41268/88272>. Acesso em: 24 fev. 2012.
WOLF, Mark. Building imaginary worlds: the theory and history of subcreation. New York: Routledge, 2012.
ARAÚJO, João. Crystal Blue Persuasion: a construção no mundo ficcional no seriado televisivo Breaking Bad, 2015, 167f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura Contemporâneas) – Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2015.
BALOGH, Anna. O discurso ficcional na tevê. São Paulo: EdUSP, 2000.
BARRETO, Marcel. Origem do drama seriado contemporâneo. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 23., 2014, Belém. Anais Eletrônicos... Belém: UFPA, 2014. Disponível em: <http://compos.org.br/encontro2014/anais/Docs/GT12_ESTUDOS_DE_TELEVISAO/compo_s2014final-corrigido_2245.pdf>. Acesso em: 1 jun. 2014.
BORDWELL, David. Rio Jim, in discrete fragments. [s.l.]: David Bordwell’s website on cinema, 2008. Disponível em: <http://www.davidbordwell.net/blog/2008/07/21/rio-jim-in-discrete-fragments/>. Acesso em: 9 dez. 2014.
BUTLER, Jeremy. Television style. New York: Routledge, 2010.
CALABRESE, Omar. La era neobarroca. Madrid: Cátedra, 1999.
ECO, Umberto. Sobre os espelhos e outros ensaios. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
FEUER, Jane. Genre study and television. In: ALLEN, Robert. (Org.). Channels of discourse, reassembled: television and contemporary criticism. 2. ed. London: Routledge, 1992, p. 104-120.
GREIMAS, A. J. Semântica Estrutural. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1976.
MITTELL, Jason. Complexidade narrativa na televisão americana contemporânea. Matrizes, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 29-52, 2012.
TODOROV. Tipologia do romance policial. In: _______________. Poética da Prosa. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 63–77.
VILCHES, Lorenzo. “Play it again, Sam”. Anàlisi, Barcelona, v. 1, n. 9, p. 57–70, 1984. Disponível em: <http://www.raco.cat/index.php/Analisi/article/view/41268/88272>. Acesso em: 24 fev. 2012.
WOLF, Mark. Building imaginary worlds: the theory and history of subcreation. New York: Routledge, 2012.
Downloads
Publicado
2016-12-22
Como Citar
ARAÚJO, J. A tessitura continuada da intriga na narrativa seriada de televisão: Uma proposta de análise da serialidade televisiva de longo prazo a partir de Breaking Bad. Lumina, [S. l.], v. 10, n. 3, 2016. DOI: 10.34019/1981-4070.2016.v10.21349. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21349. Acesso em: 27 dez. 2024.
Edição
Seção
Dossiê TV: Formas Audiovisuais de Ficção e Documentário n.2
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).