Iracema, uma transa amazônica: subversão na adaptação cinematográfica
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-4070.2017.v11.21308Palavras-chave:
Adaptação Cinematográfica, Iracema, Mito do paraíso.Resumo
Enquanto a personagem Iracema de José de Alencar é tida como mãe mítica do Brasil, surge no cinema uma Iracema mundana, com traços que a virgem dos lábios de mel não teria. Iracema, uma transa amazônica (1974), de Jorge Bodanzky e Orlando Senna, parece negar o mito de fundação alencarino. Interessa-nos discutir aspectos da tradução intersemiótica na adaptação cinematográfica com auxílio do pensamento de Julio Plaza e Marcel Vieira. Relacionamos o filme e o conceito de “imagem-vaga-lume” de Georges Didi-Huberman e abordamos também as relações conflituosas entre homem e natureza a partir do mito do paraíso e de estudos de Sérgio Buarque de Holanda e Vilém Flusser.
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