A cidade e as telenovelas: notas preliminares a respeito das cidades fictícias

Autores

  • Guilherme Moreira Fernandes Doutorando em Comunicação pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Jornalista e Mestre em Comunicação pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Professor Substituto da Faculdade de Comunicação da UFJF.

DOI:

https://doi.org/10.34019/1981-4070.2015.v9.21246

Palavras-chave:

Cidades Fictícias, Telenovela, Ficção Seriada, Territorialidades.

Resumo

Este artigo parte da pergunta “Qual é o papel/função das cidades nas telenovelas?” e analisa como a realidade das cidades fictícias é refletida na telenovela. Partimos das teorias do fenômeno urbano, especialmente dos teóricos da Escola de Chicago – Wirth e Park, de uma metodologia exploratória, e estabelecemos quatro categorias temáticas das quais escolhemos duas para o estudo empírico. Assim, nosso corpus foi estabelecido a partir de telenovelas que utilizaram como recurso narrativo o realismo fantástico e as cidades fictícias (e as novas territorialidades). Nossa principal conclusão é que as cidades fictícias proporcionam uma maior “ecologia humana” que a representação das cidades reais, que não são exploradas em sua diversidade. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Guilherme Moreira Fernandes, Doutorando em Comunicação pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Jornalista e Mestre em Comunicação pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Professor Substituto da Faculdade de Comunicação da UFJF.

Doutorando em Comunicação pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Jornalista e Mestre em Comunicação pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Professor Substituto da Faculdade de Comunicação da UFJF.

Referências

BERNADINO, Verônica; FERNANDES, Guilherme M. Um Estudo de Recepção: A relação direta entre Zelão e os momentos da narrativa em “Meu Pedacinho De Chão”. CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 38, Rio de Janeiro, RJ, UFRJ. Anais... São Paulo: Intercom, 2015. Disponível em: http://portalintercom.org.br/anais/nacional2015/resumos/R10-2478-1.pdf. Acesso em 05/out./2015
FERNANDES, Ismael. Memória da telenovela brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1997.
LOPES, Maria Immacolata V; BORELLI, Sílvia H. S.; RESENDE, Vera R. Vivendo com a telenovela: mediações, recepção, teleficcionalidade. São Paulo: Summus, 2002.
MEMÓRIA GLOBO. Dicionário da TV Globo: programas de dramaturgia e entretenimento. Vol. 1. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
PAIVA, Cláudio C. Dionísio na idade mídia: estética e sociedade na ficção televisiva seriada. João Pessoa: UFPB, 2010.
PARK, Robert. A cidade: sugestões para a investigação do comportamento humano no meio urbano. In: VELHO, Otávio. (org.). O fenômeno urbano. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. p. 26-67.
SIMMEL, Georg. As grandes cidades e a vida do espírito. Mana: Revista do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social. Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nº 11, vol. 2. 2005. p. 577-591.
SODRÉ, Muniz. A máquina de Narciso: Televisão, indivíduo e poder no Brasil. Rio de Janeiro: Achiamé, 1984.
TRINTA, Aluizio R. Identidade, identificação e projeção: telenovela e papéis sociais, no Brasil. In: COUTINHO, Iluska; SILVEIRA JR., Potiguara M. Comunicação: tecnologia e identidade. Rio de Janeiro: Mauad X, 2012. p. 151-164.
WIRTH, Louis. O urbanismo como modo de vida. In: VELHO, Otávio (org.). O fenômeno urbano. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. p. 90-113.
XAVIER, Nilson. Almanaque da Telenovela Brasileira. São Paulo: Panda Books, 2007.
XAVIER, Nilson. Site Teledramaturgia. Disponível em: www.teledramaturgia.com.br. [s/d]. Acesso em 19/jan./2015.

Downloads

Publicado

2015-12-01

Como Citar

FERNANDES, G. M. A cidade e as telenovelas: notas preliminares a respeito das cidades fictícias. Lumina, [S. l.], v. 9, n. 2, 2015. DOI: 10.34019/1981-4070.2015.v9.21246. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21246. Acesso em: 22 nov. 2024.