Filmes de família: a intimidade representada

Autores

  • Ana Clara Campos dos Santos Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Christina Ferraz Musse

DOI:

https://doi.org/10.34019/1981-4070.2016.v10.21206

Palavras-chave:

audiovisual, família, representação, identidade, intimidade.

Resumo

No presente trabalho, tentamos entender de que forma representamos a nós mesmos diante das câmeras e por quais motivos agimos de determinada maneira quando somos filmados ou fotografados. Este artigo é parte de uma pesquisa de mestrado que visa estudar a “direção”, a “encenação” e a recepção dos filmes de família. Neste recorte, vamos trilhar um caminho pelos estudos sobre memória, documento e representação. Utilizaremos autores como Andreas Huyssen, no campo da memória, André Bazin, na questão do documento, e Jean-Louis Comolli, falando de representação. Neste artigo consta análise preliminar de filmes de família feitos na década de 1970, na cidade de Juiz de Fora (MG).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Clara Campos dos Santos, Universidade Federal de Juiz de Fora

Mestranda em Comunicação pela UFJF, linha de Cultura, Narrativas e Produção de Sentido. Integrante do grupo de pesquisa Comunicação, Cidade e Memória (ComCiMe)

Christina Ferraz Musse

Professora associada do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora. Líder do Grupo de Pesquisa/CNPq Comunicação, Cidade e Memória (ComCiMe).

Referências

ARTIÈRES, Philippe. Arquivar a própria vida. In: Estudos históricos, vol.11, nº 21, Rio de Janeiro: FGV, 1998. Disponível em: < http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2061/1200>. Acesso em: 09 set. 2015.
BAZIN, André. Ontologia da imagem fotográfica. In: O Cinema (ensaios). São Paulo: Brasiliense, 1991. Disponível em: < https://cineartesantoamaro.files.wordpress.com/2011/05/o-cinema-ensaios-andre-bazin.pdf>. Acesso em: 09 set. 2015.
CARUSO, Carlos Alberto Antonio. O filme de família: O Fascínio da Preservação da Imagem, Histórias e Memórias. 2012. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, 2012. Disponível em: < http://portal.anhembi.br/wp-content/uploads/Dissertacao_Carlos_Alberto_Antonio_Caruso1.pdf>. Acesso em: 09 set. 2015.
COMOLLI, Jean-Louis. Carta de Marselha sobre a auto-mise en scène. In: Forumdoc.bh.2001. Publicação do 5º Festival do Filme documentário e etnográfico, fórum de antropologia, cinema e vídeo. Belo Horizonte, 9 a 18 nov. 2001.
DIOGO, Lígia Azevedo e FURLONI, Álvaro Fernandez. Cadê o passarinho? A ameaça de extinção da pose na imagem de família. In: Contemporânea, vol.7, nº1, 2009. Disponível em: < http://www.contemporanea.uerj.br/pdf/ed_12/contemporanea_n12_02_ligia_alvaro.pdf>. Acesso em: 09 set. 2015.
DIOGO, Lígia Azevedo. Vídeos de família: entre os baús do passado e as telas do presente. 2010. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2010. Disponível em: < http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4055>. Acesso em: 09 set. 2015.
FOSTER, Lila Silva. Filmes domésticos: uma abordagem a partir do acervo da Cinemateca Brasileira. Dissertação (Mestrado em Imagem e Som) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2010. Disponível em: < http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2965>. Acesso em: 09 set. 2015.
GONDAR, Jô.. In: Memória e espaço. Rio de Janeiro: 7Letras, 2000. p. 35-43. Lembrar e esquecer: desejo de memória
HUYSSEN, Andreas. Seduzidos pela memória: arquitetura, monumentos, mídia. 2. ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2004.
MUSSE, Christina Ferraz; MUSSE, Mariana Ferraz. Memórias ressignificadas: as narrativas de super 8 na web 2.0. ENCONTRO REGIONAL SUDESTE DE HISTÓRIA DA MÍDIA. 3., 2014, Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-regionais/sudeste/3o-encontro-2014/gt-5-2013-historia-da-midia-audiovisual-e-visual/memorias-ressignificadas-as-narrativas-de-super-8-na-web-2.0/view>. Acesso em: 09 set. 2015.
ODIN, ROGER. El cine doméstico en la institución familiar. In: ÁLVAREZ, Efrén Cuevas (ed.). La casa abierta: el cine doméstico y sus reciclajes contemporáneos. Ayuntamiento de Madrid, 2010. p. 39-60.
ROJO, Sara Martín. A hibridação de gêneros em Trem de sombras. In: Josette Monzani, Luciana Corrêa de Araújo, Susana Reck Miranda.. ... [et al]. Estudos de Cinema e Audiovisual Socine: estadual São Paulo. São Paulo: Socine, 2012. pp.291-301. Disponível em: < http://www.socine.org.br/livro/socine_sp.pdf>. Acesso em: 09 set. 2015.
SANTOS, Ana Clara Campos dos. Memória e filmes domésticos em Super 8: a família Assis em Juiz de Fora – MG. Monografia (Bacharel em Comunicação Social). Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2014. Disponível em: <https://pesquisafacomufjf.files.wordpress.com/2013/06/memc3b3ria-e-filmes-domc3a9sticos-em-super-8-a-famc3adlia-assis-em-juiz-de-fora-mg.pdf>. Acesso em: 09 set. 2015.
SILVA, Armando. Álbum de família: a imagem de nós mesmos. São Paulo: Senac, 2008.

Downloads

Publicado

2016-08-31

Como Citar

SANTOS, A. C. C. dos; MUSSE, C. F. Filmes de família: a intimidade representada. Lumina, [S. l.], v. 10, n. 2, 2016. DOI: 10.34019/1981-4070.2016.v10.21206. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21206. Acesso em: 13 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos