As influências do movimento concretista na linguagem publicitária

Autores

  • Gladir da Silva Cabral Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) Criciúma - SC http://orcid.org/0000-0001-9695-9504
  • Lucas Pereira Damazio Universidade do Sul de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.34019/1981-4070.2015.v9.21170

Palavras-chave:

Concretismo, Propaganda, Linguagem Publicitária.

Resumo

O presente artigo apresenta uma análise de influências e interferências estilísticas, conceituais e estéticas do Movimento Concretista Brasileiro nas propagandas atuais do país. Como objetivo principal do estudo, definiu-se investigar as principais manifestações de recursos do Concretismo em anúncios publicitários. Para realização da pesquisa, foi selecionado o endereço online Puta Sacada como objeto de estudo, pois se trata de um banco de dados atualizado e focado em conteúdos relevantes da área de comunicação social. Em relação ao método adotado, escolheu-se a abordagem qualitativa e fundamentada teoricamente em Carrascoza (2003), Bosi (1976), Bakhtin (2006) e Figueiredo (2005), entre outros autores. Dentre as constatações da pesquisa, foi possível verificar que há influência significativa do Movimento Concretista Brasileiro nas campanhas publicitárias, principalmente para tornar a linguagem mais persuasiva, convincente e criativa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gladir da Silva Cabral, Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) Criciúma - SC

Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação e do curso de Letras da Unesc

Lucas Pereira Damazio, Universidade do Sul de Santa Catarina

Graduação em Letras pela Unesc

Graduação em Graduado em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda pela Universidade do Sul de Santa Catarina

Especialista em Produção Multimídia pela Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis (CESUSC)

Referências

ASSIS, F. A nova literatura (A poesia). São Paulo: Companhia Editora Americana, 1975. 142 p.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006. 209 p.
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994. 572 p.
CAMPOS. A.; PIGNATARI. D.; CAMPOS A. Teoria da Poesia Concreta: Textos Críticos e Manifestos. São Paulo, SP: Ateliê Editorial, 1965. 100 p.
CARRASCOZA, J. A. Redação Publicitária: estudos sobre a retórica do consumo. São Paulo: Futura, 2003. 90 p.
COUTINHO, A.; COUTINHO, E. F. A Literatura no Brasil. São Paulo: Global Editora, 1997. 560 p.
DOMINGOS, C. Criação sem Pistolão. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 252 p.
FIGUEIREDO, C. Redação Publicitária: sedução pela palavra. 1. ed. São Paulo: Thomson, 2005. 137 p.
NICOLA, José de. Literatura brasileira: das origens aos nossos dias. 8. ed. São Paulo: Scipione, 1988. 624 p.
PINHO, J. B. Propaganda Institucional: usos e funções da propaganda e relações públicas. São Paulo: Ática, 1990. 166 p.
PONTES, H. Poemas visuais e poesia. São Paulo: Dix Editorial, 2007. 161 p.
SANT’ ANNA, A. Propaganda: teoria, técnica e prática. 7. ed. São Paulo: Pionera, 2000. 438 p.
STEGAGNO-PICCHIO, L. A história da literatura brasileira. São Paulo, SP: Academia Brasileira de Letras e Lacerda Editores, 2004. 743 p.

Downloads

Publicado

2015-12-01

Como Citar

CABRAL, G. da S.; DAMAZIO, L. P. As influências do movimento concretista na linguagem publicitária. Lumina, [S. l.], v. 9, n. 2, 2015. DOI: 10.34019/1981-4070.2015.v9.21170. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21170. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

v. 9 n. 2 (2015): Dossiê Intermidialidade

Seção

Artigos

Licença

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

  • Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
  • Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
  • Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).