Um outro ângulo à liberdade de imprensa: os atentados às bancas de jornais durante a ditadura militar e a compreensão legislativa sobre a distribuição da imprensa escrita no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-4070.2014.v8.21133Palavras-chave:
liberdade de imprensa, história política, história do jornalismo, ditadura militar, bancas de jornaisResumo
O objetivo deste artigo é incorporar novos elementos à chave das restrições à liberdade de imprensa estudada por uma série de pesquisadores, seja no âmbito da História, das Ciências Sociais ou da Comunicação. Procuramos lançar as bases para um compreensão histórico-institucional (STEINMO, 2008) do papel do jornaleiro como agente de fundamental relevância para a cadeira produtiva da imprensa. Seguindo uma linha de pesquisa sobre a história crítica do jornalismo (SCHUDSON, 1978 e NERONE, 1987), levantamos como a legislação que orienta a atividade de venda e distribuição de impressos é largamente utilizada para regular a própria imprensa, e, a partir de um mapeamento sobre os casos de atentados terroristas a bancas de jornais, propomos uma compreensão de que esta relativa insegurança jurídica abriu margem para que ações de censura pudessem ultrapassar os limites das redações e alcançar as bancas.
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