“Cala a boca, Galvão!”: hegemonia, linguagem e filosofia espontânea das massas
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-4070.2011.v5.20893Palavras-chave:
linguagem, hegemonia, reificaçãoResumo
Refletir sobre a linguagem, entendida como um campo deluta pela hegemonia político-cultural. A partir de uma perspectiva
teórica de inspiração gramsciana, pretende-se mostrar que o
procedimento típico da hegemonia burguesa é a subordinação das
falas populares ao discurso monológico oficial (M. Bakhtin). Mostrase,
em contrapartida, que a organização de uma cultura contrahegemônica
envolve esforço de historização daquilo que se impõe,
ideologicamente, como uma verdade eterna. Nessa perspectiva,
analisa-se um episódio de grande repercussão mundial, envolvendo
um representante emblemático do que se pode chamar de “monopólio
da fala”: o locutor de programas esportivos Galvão Bueno. Busca-se
identificar, na resistência popular a seu discurso, uma fala
carnavalizante que zomba da ordem dominante e das idéias
cristalizadas.
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Publicado
2011-06-13
Como Citar
COUTINHO, E. G. “Cala a boca, Galvão!”: hegemonia, linguagem e filosofia espontânea das massas. Lumina, [S. l.], v. 5, n. 1, 2011. DOI: 10.34019/1981-4070.2011.v5.20893. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/20893. Acesso em: 4 out. 2024.
Edição
Seção
Artigos
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