Pastores africanos en el horizonte de la “ocupación” de Angola central: Ngulu, Keto y la expansión de la misión congregacional
Publicado 2025-08-11
Palabras clave
- Historia de África,
- Angola,
- Imperialismo,
- Misiones Cristianas,
- Discurso Colonial
Cómo citar
Derechos de autor 2025 Jéssica Evelyn Pereira dos Santos

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Resumen
En las últimas décadas del siglo XIX, importantes cambios sociopolíticos afectaron el interior de Angola Central. Estos procesos culminarían con el avance de las campañas militares portuguesas en Viye y M’balundu. A pesar de los vínculos continuados y ambiguos con agentes europeos, estos territorios mantuvieron su autonomía política hasta aquel momento. En este contexto se establecieron las primeras misiones protestantes en la región. Entre los primeros conversos de West Central African Mission se encontraban personajes como Abraham Ngulu y Jacob Keto, jóvenes que se convertirían en pastores, maestros y líderes comunitarios. Sus trayectorias aparecen de forma escasa e incompleta en la escrita misionaria producida durante los primeros años de la misión en Angola Central. Al examinar aspectos de sus contribuciones, como sus actividades como evangelizadores, su papel en la codificación escrita de la lengua vernácula y la dinámica de la conversión, buscamos contribuir a la comprensión de sus roles en el contexto de la expansión del imperialismo y el cristianismo en el continente africano.
Descargas
Citas
- Ball, Jeremy. “A "Time of Clothes": The Angolan Rubber Boom, 1886-1902”. Ufahamu: A Journal of African Studies, 28, n. 1 (2000). http://dx.doi.org/10.5070/F7281016584
- Ball, Jeremy. “The ‘Three Crosses’ of Mission Work: Fifty Years of the American Board of Commissioners for Foreign Missions (ABCFM) in Angola, 1880-1930”. Journal of Religion in Africa 40, n.3 (2010): 331–57. https://doi.org/10.1163/157006610X532202
- Boilat, David. Esquisses Sénégalaises; physionomie du pays, peuplades, commerce, religions, passe et avenir, recits et legendes. Paris: P. Bertrand, 1853. https://digitalcollections.nypl.org/items/510d47df-79e6-a3d9-e040-e00a18064a99
- Candido, Mariana Pinho. An African Slaving Port and the Atlantic World: Benguela and Its Hinterland. Cambridge: Cambridge University Press, 2013.
- Ceita, Constança do Nascimento da Rosa. “A transculturação de Silva Porto na África Central ― Viyè ― Século XIX”. Mulemba, 10, n. 5 (2015): 185-232. https://doi.org/10.4000/mulemba.1929
- Childs, Gladwyn Murray. Umbundu kinship & character: being a description of the social structure and individual development of the Ovimbundu of Angola. London, New York: Published for the International African Institute by the Oxford University Press, 1949.
- Cruz e Silva, Teresa. “Educação, identidades e consciência política: a missão suiça no Sul de Moçambique (1930-1975)”. Lusotopie, 5 (1998): 397-406. www.persee.fr/doc/luso_1257-0273_1998_num_5_1_1170
- Dias, Jill. “Novas identidades africanas em Angola no contexto do comércio atlântico”. Em Trânsitos coloniais. Diálogos críticos luso-brasileiros, org. Cristiana Bastos, Bela Feldman-Bianco e Miguel Vale de Almeida, 315-43. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.
- Dias, Jill. “Relações portuguesas com as sociedades africanas em Angola no século XIX”. Em O Império Africano (Séculos XIX-XX), org. Valentim Alexandre, 69-93. Lisboa: Edições Colibri, 2013.
- Dulley, Iracema. Deus é feiticeiro: prática e disputa nas missões católicas em Angola colonial. São Paulo: Annablume, 2010.
- Dulley, Iracema. “Indexation and Displacement: Spiritain Missions in the central highlands of Angola”. Africana Studia, 23 (2020): 97-112.
- Dulley, Iracema. “Chronicles of Bailundo: A Fragmentary Account in Umbundu of Life before and after Portuguese Colonial Rule”. Africa, 91, n. 5 (2021): 713-41. https://doi.org/10.1017/S0001972021000553
- Dulley, Iracema. “Naming Others: Translation and Subject Constitution in the Central Highlands of Angola (1926–1961)”. Comparative Studies in Society and History 64, n. 2 (2022): 363-93. https://doi.org/10.1017/S0010417522000056
- Dulley, Iracema. “Missões católicas e protestantes no Planalto Central angolano: continuidades e descontinuidades”. Em Missões, religião e cultura: estudos de história entre os séculos XVIII e XX, orgs. Carlos André Silva de Moura, Eliane Moura da Silva e Harley Abrantes Moreira, 291-314. Rio de Janeiro: Prismas, 2017.
- Edwards, Adrian C. The Ovimbundu under two sovereignties: a study of social control and social change among a people of Angola. London: Oxford University Press, 1962.
- Ennis, Elisabeth Logan. The Umbundu Baby and Its Mother. Boston: Woman’s Board of Missions, n.d.
- Ennis, Elisabeth Logan. “Women’s names among the Ovimbundu of Angola”. African Studies, 4, n. 1(1945): 1-8. https://doi.org/10.1080/00020184508706660
- Fish, Bruce. Angola, 1880 to the present: slavery, exploitation, and revolt. Philadelphia: Chelsea House Publishers, 2002.
- Florêncio, Fernando. "No Reino da Toupeira. Autoridades Tradicionais do M’balundu e o Estado Angolano". Em Vozes do Universo Rural, ed. Fernando Florêncio, 79-175. Lisboa: Centro de Estudos Internacionais, 2010. https://books.openedition.org/cei/198
- Gilmour, Rachael. “Missionaries, Colonialism and Language in Nineteenth‐Century South Africa”. History Compass, 5, n. 6 (2007): 1761-1777. https://doi.org/10.1111/j.1478-0542.2007.00472.x
- Henderson, Lawrence W. The Church in Angola: A River of Many Currents. Cleveland, Ohio: Pilgrim Press, 1992.
- Heywood, Linda. Contested power in Angola, 1840s to the present. Rochester, NY: University of Rochester Press, 2000.
- Hrbek, Ivan. 2010. “As fontes escritas a partir do século XV”. Em História geral da Africa, I: metodologia e pré-história da África, ed. Joseph Ki-Zerbo. Brasília: UNESCO, 2010. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000190249
- Instituto Nacional de Estatística de Angola. Resultados definitivos do recenseamento geral da população e da habitação de Angola de 2014. Luanda: INE - Divisão de Reprografia, 2016. https://www.ine.gov.ao/Arquivos/arquivosCarregados/Carregados/Publicacao_637981512172633350.pdf
- Kandjo, João Sicato. “Uma visita à Ombala Ndala Kandumbu: contribuição para a historiografia dos Reinos Ovimbundu”. Revista angolana de ciências, 3, n. 1 (2021): 115-32. https://doi.org/10.54580/R0301.07
- Kipling, Rudyard. “‘The White Man’s Burden’”. McClure’s Magazine, 12, n. 4 (1899): 290-91.
- Le Guennec, Grégoire, e José Francisco Valente. Dicionário português-umbundu. Luanda: Instituto de Investigação Cientifíca de Angola, 1972.
- Luce, Frank. “Dangerous simplifications, suspicious elements and prolonged silence: canadian protestants and the PIDE on the Benguela plateau”. Em O colonialismo português – novos rumos da historiografia dos PALOP, ed. Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto e Instituto de Investigação Científica Tropical. Porto: Edições Húmus, 2013.
- Marthinson, A. W. “Bible Translations in Belgian Congo, Ruanda-Urundi, and Angola”. The Bible Translator, 8, n. 4 (1957). https://doi.org/10.1177/000608445700800411
- Martins, Vasco. “The plateau of trials: modern ethnicity in Angola”. Tese de doutoramento, Lisboa, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, 2015.
- Melnysyn, Shana. “Vagabond States: Boundaries and Belonging in Portuguese Angola, c. 1880-1910”. Tese de doutoramento, Michigan, University of Michigan, 2017.
- Mortimer, Favell Lee, Frederick S. Arnot, e William. H. Sanders. Oku tunda k’ekumbi: “The peep of day”. London: Printed by the Religious tract society, 1893.
- Mudimbe, Valentin Y. A invenção da África: gnose, filosofia e a ordem do conhecimento. Lisboa: Edições Pedago, 2013.
- Mudimbe, Valentin Y. A Ideia de África. Petrópolis: Editora Vozes, 2022.
- Neto, Maria da Conceição. “In Town and Out of Town: A Social History of Huambo (Angola), 1902-1961”. Tese de doutoramento, Londres, School of Oriental Studies, 2012.
- Neto, Maria da Conceição. “De Escravos a ‘Serviçais’, de ‘Serviçais’ a ‘Contratados’: Omissões, perceções e equívocos na história do trabalho africano na Angola colonial”. Cadernos de Estudos Africanos, 33, (2017) 107-29.
- Péclard, Didier. “État colonial, missions chrétiennes et nationalisme en Angola. 1920-1975. Aux Racines sociales de l’UNITA”. Tese de doutoramento, Paris, Institut d’Etudes Politiques de Paris, 2005.
- Said, Edward W. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
- Sanders, William H., e W. E. Fay. Vocabulary of the Umbundu language. Boston: T. Todd, printer, 1885.
- Santos, Catarina Madeira, e Ana Paula Ribeiro Tavares. Africae Monumenta. A Apropriação da Escrita pelos Africanos, Arquivo Caculo Cacahenda. Lisboa: Instituto de Investigação Científica Tropical, 2002.
- Santos, Maciel. “Borracha e tecidos de algodão em Angola (1886-1932). O efeito renda”. Revista Angolana de Sociologia, 10 (2012), 49-74. https://doi.org/10.4000/ras.245.
- Soremekun, Fola. “Religion and Politics in Angola: The American Board Missions and the Portuguese Government, 1880-1922”. Cahiers d’études africaines, 11, n. 43 (1971): 341-77. https://www.jstor.org/stable/4391120
- Stecconi, Ubaldo, e Yves Gambier. A World Atlas of Translation. Amsterdam: John Benjamins Publishing Company, 2019.
- Tembe, Joel das Neves. “A American Board Mission e os desafios do protestantismo em Manica e Sofala (Moçambique), ca. 1900-1950”. Lusotopie, 5 (1998): 335-43. https://www.persee.fr/doc/luso_1257-0273_1998_num_5_1_1166
- Tomás, Cláudio Andrade da Conceição. “Discursos e práticas alternativas de reconciliação nacional e de construção da nação em Angola: o caso da Igreja Evangélica Congregacional de Angola”. Dissertação de mestrado, Lisboa: ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, 2010. http://hdl.handle.net/10071/1818
- Valente, José Francisco. Gramática umbundu: a língua do centro de Angola. Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar, 1964a.
- Valente, José Francisco. Selecção de provérbios e adivinhas em umbundu. Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar, 1964b.
- Warner, Tobias. “The Fetish of Textuality: David Boilat’s Notebooks and the Making of a Literary Past”. Em The Tongue-Tied Imagination, Tobias Warner, 33-50. New York: Fordham University Press, 2019. https://doi.org/10.5422/fordham/9780823284634.003.0002