v. 30 n. 1 (2024): História digital: tecnologia e fazer historiográfico entre teoria e prática
Seção Livre

Cirurgiões militares e seus requerimentos à esfera régia: o uso dos regimentos militares como espaço de mobilidade social na capitania de Minas Gerais (1771/1807)

PDF
  • Ana Paula Pereira Costa,
  • Pâmela Campos Ferreira
Ana Paula Pereira Costa
Universidade Federal de Juiz de Fora
Pâmela Campos Ferreira
UFJF
Capa da revista Locus (UFJF)
DOI: https://doi.org/10.34019/2594-8296.2024.v30.44293

Publicado 2024-08-26

Palavras-chave

  • Cirurgiões,
  • Regimentos Militares,
  • Requerimentos,
  • Saúde

Como Citar

Pereira Costa, Ana Paula, e Pâmela Campos Ferreira. 2024. “Cirurgiões Militares E Seus Requerimentos à Esfera régia: O Uso Dos Regimentos Militares Como espaço De Mobilidade Social Na Capitania De Minas Gerais (1771/1807)”. Locus: Revista De História 30 (1):201-20. https://doi.org/10.34019/2594-8296.2024.v30.44293.

Copyright (c) 2024 Ana Paula Pereira Costa, Pâmela Campos Ferreira

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Resumo

O presente artigo busca levantar requerimentos e petições de cirurgiões de distintos Regimentos Militares na capitania de Minas Gerais, que foram encaminhados à esfera monárquica entre o período de 1771 a 1807. Primeiramente, é preciso destacar que o acervo documental a ser utilizado é composto por requerimentos existentes no Arquivo Histórico Ultramarino (AHU). Trabalharemos, portanto, com a chave empírica representada por esses requerimentos/petições, pois acreditamos na hipótese de que cirurgiões ligados às hierarquias militares se utilizavam desse espaço como meio de ascenderem socialmente.

PDF

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

  1. Abreu, Jean Luiz Neves. “Ilustração, experimentalismo e mecanicismo: aspectos das transformações do saber médico em Portugal no século XVIII. Topoi, v. 8, no. 15 (2007): 80-104.
  2. Abreu, Laurinda. “A institucionalização do saber médico e suas implicações sobre a rede de curadores oficiais na América portuguesa”. Tempo, v. 24, n. 3 (2018): 494-524.
  3. Abreu, Laurinda. “A organização e regulação das profissões médicas no Portugal Moderno: entre as orientações da Coroa e os interesses privados”. Em Arte médica e imagem do corpo: De Hipócrates ao final do século XVIII, org. Adelino Cardoso, António Braz de Oliveira, Manuel Silvério Marques, p. 97-122. Lisboa: Biblioteca Nacional de Portugal, 2010.
  4. Abreu, Laurinda. “Limites e fronteiras das políticas assistenciais entre os séculos XVI e XVIII – continuidades e alteridades”. Varia História, vol. 26, no 44 (2010): 347-371.
  5. Abreu, Laurinda. O poder e os pobres. As dinâmicas políticas e sociais da pobreza e da assistência em Portugal (séculos XVI-XVIII). Lisboa: Gradiva, 2014.
  6. Cabral, Gonçalo de Aguiar de Vasconcelos. O cartório da nobreza no período de 1700-1755. Porto: Centro de Estudos de Genealogia, Heráldica e História da Família da Universidade do Porto, 2001.
  7. Castro, Celso, Izecksohn, Vitor, e Kraay, Hendrik, org. Nova história militar brasileira. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
  8. Costa, Ana Paula Pereira. Atuação de poderes locais no Império Lusitano: uma análise do perfil das chefias militares dos Corpos de Ordenanças e de suas estratégias na construção de sua autoridade. Vila Rica (1735-1777). Dissertação de mestrado, Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2006.
  9. Cotta, Francis Albert. “Para além da desclassificação e da docilização dos corpos: organização militar nas Minas Gerais do século XVIII”. Mneme, Revista de humanidades, v. 1, n. 1 (2000): 1-23.
  10. Fernandes, Renata Silva. “O Conselho Ultramarino e as queixas e agravos do Ultramar português (Minas Gerais, 1750/1808)”. Revista de História, n.181 (2022): 1-34.
  11. Ferreira, Pâmela Campos. “A polícia médica como atribuição das câmaras municipais: instituições, agentes, relações de poder e jurisdições de saúde em Minas Gerais (1770/1850)”. Tese de doutoramento, Juiz de Fora, Universidade Federal de Juiz de Fora, 2023.
  12. Foucault, Michel. Segurança, Território e População. Curso dado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fonseca, 2008.
  13. Fragoso, João, Gouvêa, Maria de Fátima, e Bicalho, Maria Fernanda. “Uma leitura do Brasil colonial. Bases da materialidade e da governabilidade no Império”. PENÉLOPE, n. 23 (2000), 67-88.
  14. Furtado, Júnia Ferreira. “A medicina na época moderna”. Em Medicina: História em exame, org. Heloísa Maria Murgel Starling, Lígia Beatriz de Paula Germano, e Rita de Cássia Marques. Belo Horizonte: UFMG, 2011, p-23-75.
  15. Gomes, José Eudes. As milícias d’el rey: tropas militares no Ceará setecentista. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
  16. Hespanha, António Manuel, org. Nova história militar de Portugal. Séculos XVI-XVII. Lisboa: Círculo de Leitores, v. 2, 2003.
  17. Krause, Thiago Nascimento. Em busca da honra. São Paulo: Annablume, 2012.
  18. Lopes, Maria Antónia, e Sanglard, Gisele. “Pobreza e assistência: debates historiográficos”. Tempo, vol. 24, no. 2 (2018): 280-284.
  19. Mello, Christiane F. Pagano de. “Os corpos de auxiliares e de ordenanças na segunda metade do século XVIII As capitanias do Rio de janeiro, São Paulo e Minas Gerais e a manutenção do Império Português no Centro-Sul da América”. Tese de doutoramento, Niterói, Universidade Federal Fluminense, 2002.
  20. Mendes, Fábio Faria. “Encargos, privilégios e direitos: o recrutamento militar no Brasil nos séculos XVIII e XIX”. Em Nova História Militar Brasileira, org. Celso Castro, Vitor Izecksohn e Hendrik Kraay. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
  21. Monteiro, Nuno. “Notas sobre nobreza, fidalguia e titulares nos finais do Antigo Regime”. Ler História, n.10 (1987): 15-51.
  22. Monteiro, Nuno. “O “Ethos” Nobiliárquico no final do Antigo Regime: poder simbólico, império e imaginário social”. Almanack braziliense, n. 2 (2005): 4-20.
  23. Moreira, Luiz Guilherme S., e Loureiro, Marcello José G. “A nova história militar e a América portuguesa: balanço historiográfico”. Em Conquistar e defender: Portugal, Países baixos e Brasil. Estudos de história militar na Idade Moderna, org. Paulo Possamai. São Leopoldo: Oikos, 2012.
  24. Pagden, Anthony. Señores de todo el mundo. Ideologias del Imperio en España, Inglaterra y Francia em los siglos XVI, XVII e XVIII. Barcelona: Ed. Península, 1997.
  25. Palma, Monique. “Cirurgiões, práticas e saberes cirúrgicos na América portuguesa no século XVIII”. Tese de doutoramento, Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2019.
  26. Palma, Monique. Da prática da cirurgia à pesca da baleia – modos de fazer no Brasil colonial. Em Modos de Fazer= Ways of making, editado por Jorge Vitor Oliveira, 497-509. Porto: FLUP-CITCEM, 2020.
  27. Pereira, Marcos Aurélio de Paula. “Redes de Intrigas: Ethos nobiliárquicos e intrigas na corte de D. João V sobre as mercês e cargos no Império”. Anpuh – XXV Simpósio Nacional de História, Fortaleza, 2009.
  28. Pimenta, Tânia Salgado. “Artes de curar: um estudo a partir dos documentos da Fisicatura-Mor no Brasil do começo do século XIX”. Dissertação de mestrado, Campinas, Unicamp, 1997.
  29. Pina, Luís de. “Cirurgia” e “Cirurgião”. Em Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, Vol. VI. Lisboa/São Paulo: Editorial Verbo, 1998.
  30. Possamai, Paulo, org. Conquistar e defender. Estudos de História militar na Idade Moderna. São Leopoldo: Oikos, 2012.
  31. Raminelli, Ronald. Nobrezas do Novo Mundo. Rio de Janeiro: FGV, 2015.
  32. Raminelli, Ronald. “O poder político das câmaras”. Em Um Reino e suas Repúblicas no Atlântico. Comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola nos séculos XVII e XVIII, org. João Fragoso e Nuno Monteiro, 374 - 375. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.
  33. Restier, Renato Jorge Paranhos, e Loureiro, Marcello José Gomes. “História Política, História Social e História Militar: três histórias em busca de um eixo teórico e metodológico comum”. Revista Brasileira de História Militar, Ano III, n 8 (2012): 85-105.
  34. Ribeiro, Márcia Moisés. “Nem nobre, nem mecânico: A trajetória social de um cirurgião na América Portuguesa do século XVIII”. Almanack braziliense, n. 02, (2005): 64-75.
  35. Stumpf, Roberto Glannubilo. Cavaleiros do ouro e outras trajetórias nobilitantes nas Minas setecentistas. Belo Horizonte: Fino Traço, 2014.
  36. Subtil, Carlos. A saúde pública e os enfermeiros entre o vintismo e a regeneração (1821-1852). Tese de Doutorado, Lisboa, Universidade Católica Portuguesa, 2013.
  37. Subtil, José. Actores, Territórios e Redes de Poder, entre o Antigo Regime e o Liberalismo. Curitiba: Juruá,