Palavras-chave
- Convênio de Taubaté,
- Café,
- Agricultura Fluminense
Como Citar
Resumo
Este trabalho consiste em uma análise da Primeira Política de Valorização do Café, sua aplicação e efeitos junta a uma área de retaguarda da cafeicultura brasileira: o Estado do Rio de Janeiro. Partindo das constatações que as conclusões generalizantes da historiografia especializada, dizem respeito, em sua grande maioria, ao núcleo cafeicultor mais dinâmico, isto é São Paulo, em especial, o Oeste Paulista, busco demonstrar que o funcionamento e os efeitos da la valorização não foram os mesmos, considerando-se regiões em distintas condições de operação e realização. No caso fluminense, uma vez que a operação Valorizadora não foi suficiente sequer para preservar o desempenho do setor, uma nova tendência pode ser verificada na economia agrícola do Estado, em paralelo à crise da cafeicultura: a diversificação agrícola, acelerada, justamente no período posterior ao Convênio de Taubaté.