Vol. 29 Núm. 1 (2023): A história das mercadorias no mundo pré-industrial: potencialidades e limites de uma abordagem
Dossiê

As drogas do sertão na Amazônia colonial e a construção de um modelo de economia Atlântica-sertaneja (séculos XVII e XVIII)

pdf (Português (Brasil))
  • André Pompeu
André Pompeu
Universidade Federal do Pará
DOI: https://doi.org/10.34019/2594-8296.2023.v29.39594

Publicado 2023-08-07

Palabras clave

  • drogas do sertão,
  • economia amazônica,
  • mercado atlântico,
  • sertão

Cómo citar

Pompeu, André. 2023. «As Drogas Do sertão Na Amazônia Colonial E a construção De Um Modelo De Economia Atlântica-Sertaneja (séculos XVII E XVIII)». Locus: Revista De Historia 29 (1):106-25. https://doi.org/10.34019/2594-8296.2023.v29.39594.

Derechos de autor 2023 André Pompeu

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Resumen

Este texto analiza la economía de las drogas sertão, consideradas los principales bienes comercializados en la Amazonía portuguesa, a partir de su carácter múltiple. La economía de la droga del sertão se desarrolló bajo una serie de influencias, tanto del mercado europeo de géneros asiáticos, de las conexiones entre diferentes estados europeos en las monarquías ibéricas, como de la marcada influencia indígena. Todos estos factores, en medio de un capitalismo naciente y una economía más conectada, hicieron que las drogas del sertão estuvieran en una encrucijada de estos mundos, lo que nos lleva a la idea de un modelo de economía atlántico-sertaneja para enfrentar mercancías amazónicas

pdf (Português (Brasil))

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

  1. Alden, Dauril. “The significance of cacao production in the Amazon Region during the late colonial period: an essay in comparative economic history.”. In: Proceedings of the American Philosophical Society, vol. 120, nº 2, 1976, pp. 103-135.
  2. Alencastro, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico sul. São Paulo: Cia das Letras, 2000.
  3. Barata, Manoel. Formação histórica do Pará: obras reunidas. Belém: EdUFPA, 1973.
  4. Braudel, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo: Séculos XV-XVIII. O tempo do mundo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
  5. Cardoso, Alírio. “Outra Ásia para o Império: fórmulas para a integração do Maranhão à economia oceânica (1609-1656)”. In: Chambouleyron, Rafael, José Luis Ruiz-Peinado Alonso. (Org.). T(r)ópicos de História: gente, espaço e tempo na Amazônia (séculos XVII a XXI). Belém: Açaí, 2010, pp. 9-26.
  6. Chambouleyron, Rafael. “’Como se hace en Indias de Castilla’: El cacao entre la Amazonía portuguesa y las Indias de Castilla (siglos XVII y XVIII)”. In: Revista Complutense de História da América, v. 40 (2014): 23-44.
  7. Chambouleyron, Rafael. “A prática dos sertões na Amazônia colonial (século XVII)”. In: Outros Tempos, vol. 10, nº 15 (2013): 79-99.
  8. Chambouleyron, Rafael. “O sertão dos Taconhapé. Cravo, índios e guerras no Xingu seiscentista”. In: Sousa, César Martins, Alírio Cardoso. (Org.). Histórias do Xingu: fronteiras, espaços e territorialidades (XVII-XXI). Belém: Editora da UFPA, 2008, p. 51-74.
  9. Chambouleyron, Rafael. Povoamento, ocupação e agricultura na Amazônia colonial (1640-1706). Belém: Açaí, 2010.
  10. Coelho, Antônio Borges. “Os argonautas portugueses e o seu velo de ouro (Séculos XV-XVI)”. In: José Tengarrinha. (org.). História de Portugal. Bauru/São Paulo/Lisboa: EDUSC/EdUNESP/Instituto Camões, 2000, pp. 57-76.
  11. Crowley, Roger. Conquistadores: como Portugal forjou o primeiro império global. São Paulo: Crítica, 2016.
  12. Daniel, João. Tesouro descoberto no máximo rio Amazonas. Vol. II. Rio de Janeiro: Contraponto, 2004.
  13. Fragoso, João, Manolo Florentino. O arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil em uma economia colonial tardia: Rio de Janeiro, C.1790-C.1840. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
  14. Gruzinski, Serge. As quatro partes do mundo: história de uma mundialização. Belo Horizonte, EdUFMG; São Paulo, EdUSP, 2014.
  15. Heriarte, Maurício. Descripção do Estado do Maranhão, Pará, Corupá e Rio das Amazonas [1662]. Viena: Carlos Gerold, 1874.
  16. Larson, Brooke. Cochabamba, 1500-1900: Colonialism and agrarian transformation in Bolivia. Durham: Duke University Press, 1998.
  17. Lima, Alam José da Silva. Do “dinheiro da terra” ao bom dinheiro: moeda natural e moeda metálica na Amazônia colonial (1706-1750). Dissertação de mestrado, Programa de Pós-graduação em História Social da Amazônia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2006.
  18. Matos, Frederik Luizi Andrade de. O comércio das “Drogas do sertão” sob o monopólio da Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão (1755-1778). Tese de doutorado, Programa de Pós-graduação em História Social da Amazônia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019.
  19. Mauro, Fréderic. Portugal, Brasil e o Atlântico (1570-1670). Lisboa: Estampa, 1989.
  20. Polanyi, Karl. A grande transformação: a origem da nossa época. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
  21. Pompeu, André. “A ação dos cabos de canoas no negócio das drogas do sertão na Amazônia colonial (século XVIII)”. In: Slemian, Andréa, Jaime Rodrigues, José Carlos Vilardaga, Marina Passos Tufolo. (org.). Dinâmicas imperiais, circulação e trajetórias no mundo ibero-americano. Guarulhos: Departamento de História/UNIFESP, 2020, pp. 306-321.
  22. Pompeu, André. “As rotas de comércio indígena na montagem da economia das drogas do sertão”. In: Revista em Favor da Igualdade Racial, v. 4, (2021): 22-35.
  23. Pompeu, André. As drogas do sertão e a Amazônia colonial (1677-1777). Tese de doutorado, Programa de Pós-graduação em História Social da Amazônia, Instituto de Filosofía e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022.
  24. Quiroz, Enriqueta. “Circulación y consumo de cacao en la Ciudad de México en el siglo XVIII”. In: Secuencia, N° 88, (2014): 39-64.
  25. Roller, Heather F. Amazonian Routes: Indigenous, Mobility and colonial communities in Northern Brazil. Stanford: Stanford Univesity Press, 2014.
  26. Roller, Heather Flynn. “Expedições coloniais de coleta e a busca por oportunidades no Sertão amazônico (1750-1800). In: Revista de História, Nº 168 (2013): 201-243.
  27. Russell-Wood, John. Histórias do Atlântico português. São Paulo: Ed. Unesp, 2014.
  28. Santos, Marilia Cunha Imbiriba dos. Trajetória e poder no Grão-Pará setecentista: Os Oliveira Pantoja. Dissertação de mestrado, Programa de Pós-graduação em História Social da Amazônia, Universidade Federal do Pará, 2015.
  29. Sommer, Barbara Ann. Negotiated settlements: native Amazonias and portuguese policy in Pará, Brazil, 1758-1798. Tese de doutorado, Programa de Pós-graduação em História, Universidade do Novo México, Albuquerque, 2000.
  30. Subrahmanyam, Sanjay. The Portuguese Empire in Asia: A political and economic history (1500-1700). 2ª Ed. Oxford: Wiley-Brackwell, 2012.
  31. Sweet, David. “Francisca: escrava da terra”. In: Anais da Biblioteca e Arquivo Públicos do Pará, tomo XIII. Belém: SECULT, 1983, p. 283-304.
  32. Sweet, David. A rich realm of nature destroyed: The middle Amazon valley (1640-1750). Tese de doutorado, Faculty of History, University of Wisconsin-Madison, 1974.
  33. Wallerstein, Immanuel Maurice. The Modern World-System II: Mercantilism and the Consolidation of the European World-Economy, 1600–1750. Berkeley: UC Press, 2011.