Vol. 28 Núm. 2 (2022): Dossiê: Fascismos, 100 anos depois
Sesión Libre

La ultraderecha explosiva: Anticomunismo y ataques a la distensión de la dictadura cívico-militar

José Airton de Farias
Instituto Federal do Ceará

Publicado 2023-08-01

Palabras clave

  • Extrema derecha. Atentados. Dictadura cívico-militar.

Cómo citar

Farias, José Airton de. 2023. «La Ultraderecha Explosiva: Anticomunismo Y Ataques a La distensión De La Dictadura cívico-Militar». Locus: Revista De Historia 28 (2):351-75. https://doi.org/10.34019/2594-8296.2022.v28.36282.

Resumen

El artículo trata de las representaciones de miembros de grupos de extrema derecha responsables de atentados terroristas durante el proceso de distensión de la dictadura cívico-militar, a finales de los setenta y principios de los setenta. En general, hubo una intersección entre los miembros de esos grupos y los miembros de la comunidad de información y seguridad del régimen. Según la historiografía, estos sectores temían perder espacios de poder y sufrir castigos con la flexibilización de la dictadura. Sin embargo, existían grupos terroristas con participación de civiles o compuestos únicamente por civiles, como en el caso del Movimiento Anticomunista (MAC), activo en Fortaleza en 1980. Creemos que las representaciones de los extremistas también deben ser tomadas en cuenta para comprender la ola de ataques. Mezclando elementos de un anticomunismo tradicional, formado especialmente a partir del Levantamiento Comunista de 1935, y los supuestos de la Doctrina de Seguridad Nacional (DSN) y la Doctrina de la Guerra Revolucionaria (DGR), los extremistas creían que la distensión del régimen creaba condiciones por la acción de los comunistas y la implantación de un gobierno marxista en Brasil. El trabajo utiliza como fuentes los escritos producidos por grupos extremistas en ese momento.

Palabras clave: Extrema derecha. Atentados. Dictadura cívico-militar.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

  1. Alves, Maria Helena Moreira. Estado e oposição no Brasil (1964-1985). Petrópolis: Vozes, 1985.
  2. Araújo, Rodrigo Nabuco de. “A influência francesa dentro do Exército brasileiro (1930 – 1964): declínio ou permanência”? Revista Esboços, Florianópolis, UFSC, v 15, n. 20 (2008), 245-273.
  3. Araújo, Rodrigo Nabuco de “Repensando a guerra revolucionária no Exército brasileiro (1954-1975)”. Contemporânea, Historia y problemas del siglo XX, v. 8 (2017), 87-104.
  4. Argolo, José Amaral. Kátia Ribeiro, e Luiz Alberto M. Fortunato. A direita explosiva no Brasil. Rio de Janeiro: MAUAD, 1996.
  5. Baffa, Ayrton. Nos porões do SNI: o retrato do monstro de cabeça oca. Rio de Janeiro: Editora Objetiva LTDA, 1989.
  6. Barros, José D’Assunção. A História cultural e a contribuição de Roger Chartier. Diálogos, v. 9, n. 1 (2005), 125-141.
  7. Bierrenbach, Júlio de Sá. Riocentro: quais os responsáveis pela impunidade? Rio de Janeiro: Domínio Público, 1996.
  8. Bonet, Luciano. Anticomunismo. Em: Dicionário de política. Noberto Bobbio, Nicola Matteucci e Giafranco Pasquino, 34-35.
  9. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2004.
  10. Brasil, Clarissa. “O brado de alerta para o despertar das consciências: uma análise sobre o Comando de Caça aos Comunistas”. Dissertação de Mestrado em História, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2010.
  11. Carvalho, Aloysio Castelo de. “Geisel, Figueiredo e a liberalização do regime autoritário (1974-1985)”. Dados - Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, vol. 48, n. 1 (2005), 115-147.
  12. Chartier, Roger. Introdução. Por uma sociologia histórica das práticas culturais. Em:. A História cultural entre práticas e representações, Roger Chartier Lisboa: DIFEL, 1988, 13-28.
  13. Chartier, Roger. O mundo como representação. Em . À beira da falésia: a história entre incertezas e inquietude, Roger Chartier. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002.
  14. Comblin, Joseph. A ideologia de segurança nacional: o poder militar na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978
  15. Cordeiro, Janaina Martins. A ditadura em tempos de milagre: comemorações, orgulho e consentimento. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2015.
  16. D’Araújo, Celina, Gláucio Ary Soares, e Celso Castro. 1964: visões do golpe. A memória militar sobre 1964. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994a.
  17. D’Araújo, Celina, Gláucio Ary Soares, e Celso Castro . Os anos de chumbo: a memória militar sobre a repressão. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994b.
  18. D’Araújo, Celina, Gláucio Ary Soares, e Celso Castro . A volta aos quarteis: memória militar sobre a abertura. Rio de Janeiro: Relume-Drumará, 1995.
  19. Deckes, Flávio. Radiografia do terrorismo no Brasil 1966/1980. São Paulo: Ícone Editora, 1985.
  20. Duarte-Plon, Leneide. Da Argélia ao Brasil: como os militares franceses exportaram os esquadrões da morte e o terrorismo de Estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
  21. Ferraz, Francisco. À Sombra dos carvalhos: militares e civis na formação e consolidação da Escola Superior de Guerra (1948-1955). Londrina: Ed. UEL, 1997.
  22. Fico, Carlos. Como eles agiam. Rio de Janeiro: Record, 2001.
  23. Fico, Carlos. Além do golpe: versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar. Rio de Janeiro: Record, 2004a.
  24. Fico, Carlos. “Versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar”. Revista brasileira de História, São Paulo, v. 24, n 47 (2004), 29-60.
  25. Fico, Carlos. O golpe de 64: momentos decisivos. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2014.
  26. Gaspari, Elio. A ditadura encurralada. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
  27. Gaspari, Elio. A ditadura acabada. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2016.
  28. Gonçalves, Daniel Accioly. A influência doutrinária francesa no pensamento do Exército brasileiro (1955-1961). Dissertação de Mestrado em História, Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2013.
  29. Gonçalves, Daniel Accioly. Castellismo, repressão e combate ao inimigo interno. Tese de doutoramento em História, Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2017.
  30. Grael, Dickson M. Aventura, corrupção e terrorismo: à sombra da impunidade. Petrópolis: Vozes, 1985.
  31. Joffily, Mariana. No centro da engrenagem: os interrogatórios na Operação Bandeirante e no DOI de São Paulo (1969-1975). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional; São Paulo: Edusp, 2013.
  32. Kucinski, Bernardo. Jornalistas e revolucionários: nos tempos da imprensa alternativa. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2018.
  33. Lima, Danielle Barreto. “O Comando de Caça aos Comunistas (CCC): do estudante ao terrorista (1963-1980)”. Dissertação de Mestrado em História, São Paulo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2020.
  34. Lopes, Gustavo Esteves. Ensaios de terrorismo: história oral da atuação do Comando de Caça aos Comunistas. Salvador: Editora Pontocom, 2014.
  35. Martins Filho, João Roberto. “Tortura e ideologia: os militares brasileiros e a doutrina da guerre révolutionnaire (1959-1074)”. Em: Desarquivando a ditadura: memória e justiça no Brasil, v. 1, orgs Cecília MacDowell Santos, Edson Teles e Janaina de Almeida Teles, 179-202. São Paulo: Aderaldo & Rothschild Editores, 2009.
  36. Martins Filho, João Roberto. “A influência doutrinária francesa sobre os militares brasileiros nos anos 1960”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 23, n. 67 (2008), 39-50.
  37. Martins Filho, João Roberto. “A conexão francesa: da Argélia ao Araguaia”. Varia História, Belo Horizonte, vol.28, n 48 (jul-dez 2012), 519-536, .
  38. Maud, Chirio. A política nos quartéis: revoltas de oficiais na ditadura militar brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
  39. Medeiros, Rogério, e Marcello Netto. Memórias de uma guerra suja: Cláudio Guerra em depoimento. Rio de Janeiro: Topbooks, 2012.
  40. Miller, Jennifer. Cold War democracy. The United States and Japan. Apud Cordeiro, Janaina. “A marcha da família pela liberdade em São Paulo: direitas, participação política e golpe no Brasil, 1964”. Revista de História da USP, São Paulo, n. 180 (2021).
  41. Montagna, Wilson. “A Doutrina de Segurança Nacional”. Revista Projeto História, PUC-SP, v.6 (1986), 29-40.
  42. Motta, Rodrigo Patto Sá. Em guarda contra o “perigo vermelho”: o anticomunismo no Brasil (1917-1964). São Paulo: Perspectiva: FAPESP, 2002.
  43. Motta, Rodrigo Patto Sá . “O anticomunismo militar”. Em: O golpe de 1964 e o regime militar: novas perspectivas, João Roberto Martins Filho, org., 9-26. São Carlos: EduFSCar, 2014.
  44. Motta, Rodrigo Patto Sá . Passados presentes: o golpe de 1964 e a ditadura militar. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.
  45. Napolitano, Marcos. 1964: História do regime militar brasileiro. São Paulo: Contexto, 2018.
  46. Neves Júnior, José Wilson Assis. “Segurança nacional e anticomunismo no Brasil pré-64: a ideologia de Golbery de Couto e Silva”. Em Tese, UFSC, Florianópolis, v. 16, ed. 2 (2019), 46-66.
  47. Oliveira, Nilo Dias de. “Os Primórdios da Doutrina de Segurança Nacional: a Escola Superior de Guerra”. História, São Paulo, UNESP, v. 29, n. 2 (2010), 135-157.
  48. Padrós, Enrique Serra. Como el Uruguay no hay: terror de estado e segurança nacional: Uruguai (1968-1985): do pachecato à ditadura civil-militar. Tese de doutoramento em História, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2005.
  49. Pasqualette, Bernardo Braga. Me esqueçam – Figueiredo: a biografia de uma presidência. Rio de Janeiro: Record, 2020.
  50. Resende, Pâmela de Almeida. Os vigilantes da ordem: a cooperação Deops/SNI e a suspeição aos movimentos pela anistia (1975-1983). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2015.
  51. Ribeiro, Marcos Vinicius. “Anticomunismo e Inimigo Interno: uma avaliação da Doutrina de Segurança Nacional a partir de sujeitos e manuais da repressão durante as ditaduras do Conesul”. História Debates e tendência, Passo Fundo, v. 19, n. 3 (set-dez 2019), 384-401 .
  52. Rodeghero, Carla Simone. “Memórias e avaliações: norte-​americanos, católicos e a recepção do anticomunismo brasileiro entre 1945 e 1964”. Tese de doutoramento em História, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002.
  53. Silva, Carla Luciana. “Anticomunismo brasileiro: conceitos e historiografia”. Tempos Históricos, v. 2, ed. 1(2000). Em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6798397. Acesso a 27/10/2021.
  54. Spohr, Martina. “O orgulho de ser reacionário: anticomunismo e golpe de Estado no Brasil a partir da Doutrina de Guerra Revolucionária francesa (1959-1969)”. XXVI Simpósio Nacional de História-ANPUH/Brasil, São Paulo, 2011. https://anpuh.org.br/index.php/documentos/anais/category-items/1-anais-simposios-anpuh/32-snh26?start=280. Acesso a 25/10/2021.
  55. Teixeira, Mauro Eustáquio Costa. “A revanche dos vencedores: história, memória e luta política no Orvil”. Dissertação de Mestrado em História, Mariana, Universidade Federal de Ouro Preto, 2012.
  56. Vasconcelos, Cláudio Beserra de. “A Escola Superior de Guerra e as raízes da r9epressão política aplicada a militares após o golpe de 1964”. Antíteses, Londrina, UEL, v.13, n. 25 (jan-jun 2020), 278-308.
  57. Vitullo, Gabriel E. “Transitologia, consolidologia e democracia na América Latina: uma revisão crítica”. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, n. 17 (2001), p. 11-31.