Vol. 27 Núm. 2 (2021): El día que cambió el mundo? El 11 de setiembre 20 años después
Dossiê

El 11 de septiembre como hito simbólico del revisionismo histórico de la derecha: crisis de la democracia, elitismo y geopolítica civilizatoria

Francisco Thiago Rocha Vasconcelos
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Publicado 2021-09-10

Palabras clave

  • 11 de septiembre,
  • Choque de civilizaciones,
  • Tradicionalismo,
  • Negacionismo

Cómo citar

Rocha Vasconcelos, Francisco Thiago, y Silviana Fernandes Mariz. 2021. «El 11 De Septiembre Como Hito simbólico Del Revisionismo histórico De La Derecha: Crisis De La Democracia, Elitismo Y geopolítica Civilizatoria». Locus: Revista De Historia 27 (2):74-97. https://doi.org/10.34019/2594-8296.2021.v27.33471.

Resumen

Este artículo aborda el 11 de septiembre como un acontecimiento que simboliza un cambio en el pensamiento político de la derecha, a partir de Estados Unidos, al catalizar un conjunto de revisionismos negacionistas orientados hacia una “geopolítica de la civilización” y una “guerra cultural”. El núcleo de este cambio radica en la articulación entre tres elementos principales: la tesis del “choque de civilizaciones”; los significados elitistas presentes en el neoliberalismo sobre la naturaleza de la democracia; y las vertientes de la “Escuela Tradicionalista”, que dialoga con las experiencias autoritarias pasadas y presentes de la derecha en reacción a la modernidad y el liberalismo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

  1. Alexander, James. Vilfredo Pareto: the Karl Marx of Fascism. 2005. Disponível em: http://thule-italia.net/devi/devi/library.flawlesslogic.com/pareto.htm.
  2. Ansell, Amy Elizabeth. “The New Right in the United States: color-blind discourse and the politics of reverse racism”. Em: New Right, New Racism. p. 74 – 141, London: Palgrave Macmillan, 1997. https://doi.org/10.1007/978-1-349-13927-9_4
  3. Augusto, André Guimarães. “O Neoliberalismo Religioso e Aristocrático de Von Mises”. Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política, v. 44, 2016: p. 86-110.
  4. Augusto, André Guimarães. “Visão de mundo aristocrática e a contrarrevolução conservadora”. In: Anais do Colóquio Internacional Marx e o Marxismo 2017 De O capital à Revolução de Outubro (1867 - 1917), Niterói-RJ, 2017.
  5. Barnes, Harry Elmer. The Genesis of the World War, an introduction to the problem of war guilt. New York & London: Alfred A. Knopf, 1927.
  6. Benoist, Alain de. L'idees à l'endroit. Paris. Editions Libres Hallier, 1979.
  7. Benoist, Alain de. “Pour un “ gramscisme de droite”“. Colloque national du GRECE. Le Labyrinthe, Paris, 1982.
  8. Benoist, Alain de. “The Twentieth Century Ended September 11”. Telos, n.112, (Fall 2001): 113-133.
  9. Botelho, Teresa. “Quem são os americanos? O impulso neonativista de Samuel Huntington”. Relações Internacionais (R: I), n. 24, (2009): p. 23-26.
  10. Cairo, Heriberto. “A América Latina nos modelos geopolíticos modernos: da marginalização à preocupação com sua autonomia”. Caderno CRH, v. 21, n. 53 (2008): 219-235. https://doi.org/10.1590/S0103-49792008000200003
  11. Chiappin, José R. Novaes. O paradigma das civilizações e a nova estratégia da contenção. Coleção Documentos. São Paulo: IPEA/USP, 1996.
  12. Chomsky, Noam. 11 de setembro. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2002.
  13. Cruz, Natalia dos Reis. “Neofascismo e conspiracionismo brasileiro. A mídia sem máscara e o 'eixo do mal' “. Rev. hist. comp., Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, (2019): 216-257.
  14. Da Empoli, Giuliano. Os Engenheiros do Caos. São Paulo: Vestígio, 2019.
  15. De Albuquerque, Edu Silvestre et al. “Nota de leitura – O choque das civilizações e a recomposição da nova ordem mundial”. Revista de História Regional, v. 5, n. 1, (2007): 225-236.
  16. Diamond, Sara. Roads to Dominion: right-wing movements and political power in the United States. New York; London: The Guildford Press, 1995.
  17. D'Souza, Dinesh. The enemy at home: The cultural left and its responsibility for 9/11. Broadway, 2008.
  18. D'Souza, Dinesh. The Roots of Obama's Rage. Regnery Publishing, 2011.
  19. D'Souza, Dinesh. The Big Lie: Exposing the Nazi Roots of the American Left. Simon and Schuster, 2017.
  20. Dugin, Aleksandr; Carvalho, Olavo de. Os EUA e a Nova Ordem Mundial. Um Debate Entre Alexandre Dugin e Olavo de Carvalho. Campinas: CEDET, 2012.
  21. Eco, Umberto. “Ur-Fascism”. New York Review of books, 22 de junho de 1995.
  22. Evola, Julius. Ricognizioni – Uomini e Problemi. Roma: Edizioni Mediterranee, 1985.
  23. Evola, Julius. O fascismo visto da direita. Edições Kindle, 2020.
  24. Fukuyama, Francis. “The end of history”. Em: The national interest, 1989.
  25. Gaspar, Carlos. O Pós-Guerra Fria. Lisboa: Tinta da China, 2016.
  26. Huntington, Samuel P. The Soldier and the State. Harvard University Press, 1957.
  27. Huntington, Samuel P. Political Order in Changing Societies. Yale University Press, 1968.
  28. Huntington, Samuel P. A terceira onda: a democratização no final do século XX. São Paulo: Ática, 1994.
  29. Huntington, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.
  30. Korstange, Maximiliano. “The Legacy of Samuel Huntington in Terrorist Studies after 9/11”. Crossroads, v. 9, n. 2, (2010): 26-66.
  31. Lipstadt, Deborah E. Negação, uma história real. São Paulo: Universo dos Livros: 2017.
  32. Lora, Ronald; Longton, Williams Henry. The Conservative Press in Twentieth-Century America. Wesport/Connecticut & London: Greenwood Press, 1999.
  33. Machado, Raphael. “Julius Evola e o quinto estado contra as desinformações dos pseudo evolianos neoliberais”. novaresistencia.org, 2019. http://novaresistencia.org/2019/12/05/raphael-machado-julius-evola-e-o-quinto-estado-contra-as-desinformacoes-dos-pseudo-evolianos-neoliberais/. Acessado: 12.08.2021
  34. Mello, Natália Nóbrega. Dirigindo o desenvolvimento político: a produção teórica e a política externa dos Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960. São Paulo: Humanitas/FAPESP, 2012.
  35. Meyssan, Thierry. Um plano para ampliar a supremacia americana: O “choque de civilizações”. 2004. Disponível em: https://www.voltairenet.org/article161066.html.
  36. Miguel, Luis Felipe (org.). Desigualdades e Democracia: o debate da teoria política. São Paulo: Unesp, 2016.
  37. Mises, Ludwig von. Liberalism in the classical tradition. São Francisco, Cobden Press, 2002.
  38. Mounk, Yasha. O povo contra a democracia: porque nossa liberdade corre perigo e como salvá-la. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
  39. Nash, George H. The Conservative Intellectual Movement in America since 1945. Willmington: Intercollegiate Studies Institute, 2006.
  40. Perrot, Michelle. Os Excluídos da História: operários, mulheres e prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2017.
  41. Regnery. About Regnary Publishing. Our Story. 2021. Disponível em: https://www.regnery.com/our-story/ Acessado em: 15/06/2021.
  42. Rocha, João Cezar de Castro. Guerra cultural e retórica do ódio: crônicas de um Brasil pós-político. Goiânia: Editora e Livraria Caminho, 2021.
  43. Said, Edward. “The Clash of Ignorance”. The Nation. October 4, 2001. Disponível em: http://www.thenation.com/article/clash-ignorance.
  44. Santos, Frederico Rios, “O que se entende por Retórica da Guerra Cultural?”. Domínios de Lingu@gem. Uberlândia. Vol. 15, n.1, (2021): p.180-227. https://doi.org/10.14393/DL45-v15n1a2021-6
  45. Schumpter, Joseph. Capitalism, socialism and democracy. New York, Harper Perennial, 1976[1942].
  46. Sedgwick, Mark. Against the Modern World: Traditionalism and the Secret Intellectual History of the Twentieth Century. New York: Oxford University Press, 2004. 370 p.
  47. Souza, Bruno Mendelski de. “A construção do conceito de inimigo nos discursos de Osama Bin Laden no período de 1996 a 2004”. Dissertação, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2012.
  48. Teitelbaum, Benjamin R. Guerra pela eternidade: o retorno do Tradicionalismo e a ascensão da direita populista. Campinas, SP: Unicamp, 2020.
  49. Vaz, João José Rosmaninho Loureiro. ”De Alexandria ao identitarismo: presenças gnósticas na direita radical contemporânea”. Dissertação de Mestrado em Estudos sobre a Europa apresentada à Universidade Aberta, Portugal, 2018.
  50. Vidal-Naquet, Pierre. Os assassinos da memória: um Eichmann de papel e outros ensaios sobre o revisionismo. Campinas: Papirus, 1988.