Vol. 27 Núm. 2 (2021): El día que cambió el mundo? El 11 de setiembre 20 años después
Sesión Libre

Futuros probables inadaptados: represión política de oficiales intermedios y subordinados de la Armada brasileña después del golpe de 1964

Cláudio Beserra de Vasconcelos
Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janerio (SEEDUC/RJ)
Biografía

Publicado 2021-09-10

Palabras clave

  • Dictadura empresarial-militar,
  • Represión política,
  • Militares inhabilitados.

Cómo citar

Beserra de Vasconcelos, Cláudio. 2021. «Futuros Probables Inadaptados: Represión política De Oficiales Intermedios Y Subordinados De La Armada brasileña después Del Golpe De 1964». Locus: Revista De Historia 27 (2):307-38. https://doi.org/10.34019/2594-8296.2021.v27.32714.

Resumen

El artículo analiza la lógica de la política represiva aplicada a los oficiales intermedios y subordinados de la Armada brasileña después del golpe de estado de 1964. El objetivo es demostrar que la represión que afectó a este grupo, que tuvo poca participación en los conflictos políticos del período, está relacionada con la inserción administrativa en un círculo dirigido por oficiales nacionalistas que participaron en el proceso de disputa político-ideológica intensificado desde finales de la década de 1940.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

  1. Abós, Alvaro. El poder carnivoro. Buenos Aires: Editorial Legasa, s.d.
  2. Abreu, Alzira Alves et al. “Cândido Aragão”. Em Dicionário histórico-biográfico brasileiro - pós 1930, org. Alzira Alves Abreu et al, CD-ROM, 2. ed. rev. e atualiz. Rio de Janeiro: FGV, 2001.
  3. Almeida, Anderson da Silva. ...como se fosse um deles: Almirante Aragão - memórias, silêncios e ressentimento em tempos de ditadura e democracia. 1. ed. Niterói: Editora da UFF, 2017.
  4. Almeida, Anderson da Silva. Todo o leme a bombordo: marinheiros e ditadura civil-militar no Brasil – da rebelião de 1964 à anistia. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2012.
  5. Alves, M. Helena Moreira. Estado e oposição no Brasil, 1964-1984. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1984.
  6. Cardoso, Fernando Henrique. O modelo político brasileiro e outros ensaios. 3. ed. Rio de Janeiro; São Paulo: Difel, 1977.
  7. Carvalho, José Murilo de. “Vargas e os militares: aprendiz de feiticeiro”. Em Forças Armadas e Política no Brasil, José Murilo de Carvalho, 102-117. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
  8. Castello Branco, Carlos. Os militares no poder: o ato 5. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978.
  9. Charle, Christophe. “A prosopografia ou biografia coletiva: balanço e perspectivas”. Em Por outra história das elites, org. Flávio M. Heinz, 41-53. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2006.
  10. Cunha, Paulo Ribeiro da. Um olhar à esquerda: a utopia tenentista na construção do pensamento marxista de Nelson Werneck Sodré. Rio de Janeiro: Revan; São Paulo: Fapesp, 2002.
  11. D'Araújo, Maria Celina, Gláucio Ary Dillon Soares, e Celso Castro. Visões do golpe: a memória militar sobre 1964. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
  12. Dreifuss, René Armand. 1964: a conquista do Estado – ação política, poder e golpe de classe. Trad.: Else Ribeiro Pires Vieira (superv.), Petrópolis: Vozes, 1981.
  13. Fernandes, Florestan. “O modelo autocrático-burguês de dominação capitalista”. Em A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica, Florestan Fernandes, 337-424, 5. ed. São Paulo: Globo, 2006.
  14. Ferreira, Jorge. “O governo Goulart e o golpe civil militar de 1964”. Em O Brasil Republicano: O tempo da experiência democrática - da democratização de 1945 ao golpe civil-militar de 1964, org. Jorge Ferreira, e Lucília de Almeida Neves Delgado, 343-425. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
  15. Fico, Carlos. Como eles agiam: os subterrâneos da ditadura militar: espionagem e polícia política. Rio de Janeiro: Record, 2001.
  16. Fico, Carlos. “Conservadorismo durante a ditadura militar”. Em Dicionário Crítico do Pensamento da Direita: ideias, instituições e personagens, org. Francisco Carlos Teixeira da Silva, Sabrina Evangelista Medeiros, e Alexander Martins Vianna, 99-100. Rio de Janeiro: Faperj; Mauad, 2000.
  17. Fico, Carlos. “Ditadura militar brasileira: aproximações teóricas e historiográficas”. Revista Tempo e Argumento, 9, n. 20 (2017): 5‐74. https://doi.org/10.5965/2175180309202017005
  18. Figueiredo, Argelina. Democracia ou reformas? Alternativas democráticas à crise política: 1961-1964. São Paulo: Paz e terra, 1993.
  19. Figueiredo, Marcus. “A Política de Coação no Brasil Pós-64”. Em Legitimidade e Coação no Brasil pós-64, Lúcia Klein e Marcus Figueiredo, 105-202. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1978.
  20. Fragoso, Augusto. Introdução ao estudo da guerra revolucionária. Presidência da República, Estado-Maior das Forças Armadas, Escola Superior de Guerra, B-85-59, 1959.
  21. Gaspari, Elio. A Ditadura Envergonhada. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
  22. Ginzburg, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela inquisição. Trad.: M. Betânia Amoroso. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
  23. Ginzburg, Carlo. “Sinais: raízes de um paradigma indiciário”. Em Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história, Carlo Ginzburg, 143-179. Trad.: Federico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
  24. Kornis, Mônica. “Pedro Paulo de Araújo Suzano”. Em Dicionário histórico-biográfico brasileiro - pós 1930, coord. Alzira Alves Abreu et al, CD-ROM, 2. ed. rev. e atualiz. Rio de Janeiro: FGV, 2001.
  25. Lamarão, Sérgio, e Sérgio Montalvão. “Clube Militar”. Em Dicionário histórico-biográfico brasileiro - pós 1930, coord. Alzira Alves Abreu et al, CD-ROM, 2. ed. rev. e atualiz. Rio de Janeiro: FGV, 2001.
  26. Lemos, Renato Luís do Couto Neto e. 2012. “A ‘ditadura civil-militar’ e a reinvenção da roda historiográfica”. https://lemp.historia.ufrj.br/wp-content/uploads/2019/07/A_ditadura_civil-militar_e_a_reinvencao_da_roda_historiografica.pdf.
  27. Martins Filho, João Roberto. “A influência doutrinária francesa sobre os militares brasileiros nos anos de 1960”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 23, n. 67 (2008): 39-50. https://doi.org/10.1590/S0102-69092008000200004
  28. Martins Filho, João Roberto. O palácio e a caserna: a dinâmica militar das crises políticas na ditadura (1964-1969). São Carlos (SP): Universidade Federal de São Carlos, 1996.
  29. Melo, Demian Bezerra de, e Rejane Carolina Hoeveler. “Muito além da conspiração: uma reavaliação crítica da obra de René Dreifuss”. Tempos Históricos, 18 (2014): 13-43.
  30. Melo, Demian Bezerra de et al. “Civis que colaboraram com a ditadura”. Em Relatório: textos temáticos, Comissão Nacional da Verdade, Brasil, 313-340. Vol. II. Brasília: CNV, 2014.
  31. Melo, Demian Bezerra de. “O Golpe de 1964 e meio século de controvérsias: o estado atual da questão”. Em A Miséria da historiografia: uma crítica ao revisionismo contemporâneo, org. Demian Bezerra de Melo, 157-188. Rio de Janeiro: Consequência, 2014a. https://doi.org/10.4000/diacronie.2149
  32. Morosini, Liseane. “Mais deveres que direitos: os sargentos e a luta pela cidadania negada (1930-1960)”. Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1998.
  33. Napolitano, Marcos. 1964: História do Regime Militar Brasileiro. São Paulo: Contexto, 2014.
  34. O’Donnell, Guillermo. Reflexões sobre os Estados burocrático-autoritários. São Paulo: Vértice, 1986.
  35. Parucker, Paulo Eduardo C. Praças em pé de guerra: o movimento político dos subalternos militares no Brasil (1961-1964) e a revolta dos sargentos de Brasília. São Paulo: Expressão Popular, 2009.
  36. Pereira, Anthony W. Ditadura e repressão: o autoritarismo e o estado de direito no Brasil, no Chile e na Argentina. Trad.: Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. São Paulo: Paz e Terra, 2010.
  37. Pinto, Bilac. “A revolução democrática de 1964”. Em Guerra revolucionária, Bilac Pinto, 159-173. Rio de Janeiro: Forense, 1964.
  38. Poulantzas, Nicos. O Estado, o poder, o socialismo. Trad.: Rita Lima. Rio de Janeiro: Graal, 1980.
  39. Reis Filho, Daniel Aarão. Ditadura e democracia no Brasil: do golpe de 1964 à Constituição de 1988. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.
  40. Rodrigues, Flávio Luís. Vozes do mar: o movimento dos marinheiros e o golpe de 1964. São Paulo: Cortez, 2004.
  41. Rouquié, Alain. “Os processos políticos nos partidos militares do Brasil: estratégia de pesquisa e dinâmica institucional”. Em Os partidos militares no Brasil, org. Alain Rouquié, 9-26. Trad.: Octávio Alves Velho. Rio de Janeiro: Record, s.d.
  42. Smallman, Shawn C. Fear and memory in the Brazilian Army and society, 1889-1954. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 2002.
  43. Stone, Lawrence. “Prosopografia”. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, 19, n. 39 (2011): 115-137. https://doi.org/10.1590/S0104-44782011000200009
  44. Villa, Marco Antonio. Ditadura à Brasileira. São Paulo: Leya, 2014.