Vol. 27 Núm. 2 (2021): El día que cambió el mundo? El 11 de setiembre 20 años después
Sesión Libre

¿Futuro de la nación o pequeñas semillas del mal? ¿Futuro de la nación o pequeñas semillas del mal? Miradas dirigidas a los internos de la Colonia Correccional Dois Ríos y la gestión juvenil en la Primera República (1910-1920)

Lívia Freitas Pinto Silva Soares
Universidade Federal do Rio de Janeiro

Publicado 2021-09-10

Palabras clave

  • Justicia,
  • Policía,
  • Infancia abandonada

Cómo citar

Freitas Pinto Silva Soares, Lívia. 2021. «¿Futuro De La nación O pequeñas Semillas Del Mal? ¿Futuro De La nación O pequeñas Semillas Del Mal? Miradas Dirigidas a Los Internos De La Colonia Correccional Dois Ríos Y La gestión Juvenil En La Primera República (1910-1920)». Locus: Revista De Historia 27 (2):219-44. https://doi.org/10.34019/2594-8296.2021.v27.32645.

Resumen

El presente artículo evalúa la gestión de la niñez por parte de la Policía del Distrito Federal, cuya responsabilidad era velar por el orden social, y los jueces de la Cámara de Apelación, cuya responsabilidad era analizar las solicitudes de hábeas corpus enviadas por menores detenidos del Correccional Dois Ríos, - de 1910 a 1920. Creada por el gobierno republicano en 1893, la institución administrada por la policía debía corregir por trabajo a adultos condenados y adolescentes infractores en Ilha Grande (RJ). Ante esto, el énfasis recae en la labor policial, ya que correspondía a sus agentes investigar la vida de los niños detenidos y sus familias, además de producir representaciones sobre ellos. Así, se pregunta sobre las pautas que guiaron a los agentes encargados de decidir los destinos de los internos en Dois Ríos. Asimismo, investigamos los discursos pronunciados por los adolescentes infractores y sus familiares con el fin de convencer al jefe de policía de que eran dignos de libertad. Finalmente, buscamos definir el perfil de las familias de los adolescentes infractores. Las referencias teóricas se centran en los estudios de Foucault, Bretas, Godelier, entre otros. Se cree que al revisar la gestión de los niños, niñas y adolescentes nosotros contribuimos a la redacción de una historia social de la infancia abandonada en la Primera República.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

  1. Alvarez, Marcos César. “A Criminologia no Brasil ou como tratar desigualmente os desiguais”. Dados, 45, n.4 (2002): 677 -704. https://doi.org/10.1590/S0011-52582002000400005
  2. Barradas, Virgínia Sena. “Modernos e desordenados: A definição do público da Colônia Correcional de Dois Rios” (1890-1925). Dissertação de mestrado, Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2006.
  3. Bretas, Marcos L. A guerra das ruas: Povo e polícia na Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1997.
  4. Faleiros, Vicente de Paula. “Infância e processo político no Brasil”. Em A arte de governar crianças: a história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil, org. Francisco Pilotti, e Irene Rizzini, 33-96. Rio de Janeiro: Instituto Interamericano del Niño: EDUSU/AMAIS, 1995.
  5. Foucault, Michel. Microfísica do poder. 21 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
  6. Foucault, Michel. Vigiar e punir. 42 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2014.
  7. Godelier, Maurice. O Enigma do Dom. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
  8. Goldim, José Roberto. 1998. “Eugenia”. https://www.ufrgs.br/bioetica/eugenia.htm.
  9. Mattos, Marcelo Badaró. “Vadios, jogadores, mendigos e bêbados na cidade do Rio de Janeiro no início do século”. Dissertação de mestrado, Niterói, Universidade Federal Fluminense, 1991.
  10. Moraes, Evaristo de. Criminalidade da infância e adolescência. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1927.
  11. Paula, Liana de. “Da questão do menor à garantia de direitos: Discursos e práticas sobre o envolvimento de adolescentes com a criminalidade urbana”. Civitas, 15, n.1 (2015): 27-43. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2015.1.16937
  12. Rizzini, Irma. “Principais temas abordados pela Literatura Especializada sobre a Infância e Adolescência”. Em Olhares sobre a Criança no Brasil – Séculos XIX e XX, org. Irene Rizzini, 39- 77. Rio de Janeiro: Amais, 1997.
  13. Rizzini, Irma. “O surgimento das instituições especializadas na internação de menores delinquentes”. Em Para além das grades: elementos para a transformação do sistema socioeducativo, org. Maria Helena Zamora, 13- 34. São Paulo: Editora Loyola, 2005.
  14. Rizzini, Irma. “Meninos desvalidos e menores transviados: a trajetória da assistência pública até a Era Vargas”. Em A arte de governar crianças: a história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil, org. Francisco Pilotti, e Irene Rizzini, 225- 286. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
  15. Sanglard, Gisele. Amamentação e políticas para a infância no Brasil: A atuação de Fernandes Figueira (1902-1928). Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2016.
  16. Santos, Myrian Sepúlveda dos. Os porões da República: A barbárie nas prisões da Ilha Grande (1894-1945). Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
  17. Vianna, Adriana Resende B. O mal que se adivinha: Polícia e Menoridade no Rio de Janeiro (1910-1920). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1999.