Vol. 26 Núm. 1 (2020): Dossier - Identidades y sexualidades hegemónicas y contra-hegemónicas. Feminidades y masculinidades en tiempos autoritarios
Dossiê

Entre vedetes y “hombres en travesti”: Un estudio sobre cuerpos y actuaciones disidentes en Río de Janeiro en la primera mitad del siglo 20 (1900-1950)

Thiago Barcelos Soliva
Profesor Adjunto A en el Centro de Ciencias de la Salud de la Universidad Federal de Recôncavo da Bahia.
Biografía
Juan Gomes Junior
Investigador en LCP - Laboratorio Cidade e Poder, Universidad Federal Fluminense, Niterói-RJ
Biografía

Publicado 2020-04-18

Palabras clave

  • Historia,
  • Cuerpos disidentes,
  • Actuaciones de género,
  • “Teatro de Revista”.

Cómo citar

Barcelos Soliva, Thiago, y João Gomes Junior. 2020. «Entre Vedetes Y “hombres En travesti”: Un Estudio Sobre Cuerpos Y Actuaciones Disidentes En Río De Janeiro En La Primera Mitad Del Siglo 20 (1900-1950)». Locus: Revista De Historia 26 (1):123-48. https://doi.org/10.34019/2594-8296.2020.v26.30003.

Resumen

El propósito de este artículo es discutir cómo los homosexuales de la primera mitad del siglo XX (los “sodomitas”, “frescos”, “bagaxas” e “invertidos” como se llamaban) se apropiaron de las calles y de los territorios públicos de la ciudad de Río de Janeiro y desarrollaron tecnologías y prácticas de resistencia capaces de eludir las convenciones burguesas y heteronormativas, incluso teniendo una relación con el “Teatro de Revista” y con las “vedetes”. Desde la premisa de la organización a largo plazo de los homosexuales en Brasil, está claro que aquellos hombres aprendieron a establecer redes de sociabilidad entre ellos y, por lo tanto, enfrentaron la moral burguesa y los discursos médicos y legales que los persiguieron y los excluyeron. Más que las experiencias conformes de los individuos, la afección, por ejemplo, a menudo se adoptó como un mecanismo de resistencia al control institucional y la normatividad de género, y el “Teatro de Revista” se constituyó como una posibilidad de agencia en la que era posible remodelar proyectos de vida de la cual las diversidades de género y sexualidad se han convertido en una parte constitutiva. Las fuentes utilizadas aquí fueron tesis y libros de medicina, archivos de antropología criminal y titulares de revistas y periódicos, y la temporalidad del análisis estuvo marcada por los años 1900 y 1950.

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Citas

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