Fetichizando o Passado para Imaginar o Presente: Chocolate e Pulque Mesoamericanos no Mundo
Publicado 2023-08-07
Palavras-chave
- commodity,
- Mexico,
- colonial,
- chocolate,
- pulque
Como Citar
Copyright (c) 2023 Joan Bristol

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Resumo
Este artigo se concentra no colonialismo espanhol no México para comparar a forma
como as bebidas mesoamericanas chocolate e pulque foram festejadas no mundo global moderno. Embora os consumidores globais tenham visto ambas as bebidas como substâncias poderosas com propriedades mágicas, eles as fetichizaram de forma diferente. O chocolate passou pelo processo de fetichismo da mercadoria, alienado de suas origens mesoamericanas e do trabalho que o produz. O pulque se tornou um fetiche étnico, ligado a uma ideia do passado mexicano e não do presente. Tanto a fetichização de mercadorias quanto a fetichização étnica começaram no período colonial e atendem aos objetivos capitalistas, tornando seus produtos atraentes para os consumidores e, ao mesmo tempo, alienando os criadores e produtores dessas mercadorias