No Caminho das Minas, os jesuítas não eram bem-vindos: conflitos e disputas de poder na capitania do Rio de Janeiro, 1756-1759
Publicado 2020-09-10 — Atualizado em 2021-04-30
Versões
- 2021-04-30 (2)
- 2020-09-10 (1)
Palavras-chave
- Jesuítas,
- Caminho das Minas,
- Antijesuitismo
Como Citar
Copyright (c) 2020 MARCIA AMANTINO
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Resumo
Este texto tem o objetivo de analisar a representação que os moradores do Caminho de Inhomirim enviaram ao governador interino da capitania do Rio de Janeiro, José Antonio Freire de Andrade em agosto de 1756, acusando os jesuítas de terem se estabelecido na região não para catequisar os índios, mas sim para conseguirem mais terras para as suas propriedades. A partir desta queixa, documentos foram trocados entre as autoridades dos dois lados do Atlântico, permitindo reconstruir um momento de grande desgaste para a Companhia de Jesus, tanto com relação ao poder político que sempre tiveram, como também com relação à sociedade, que se sentiu mais poderosa para denunciar o que considerava como abusivo, a partir da política antijesuítica de Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro marquês de Pombal.
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