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DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2024.v50.44380Palabras clave:
Tuberculose, Atenção Primária à Saúde, Pessoal de Saúde, Educação Continuada, Controle de Doenças TransmissíveisResumen
Introdução: A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa associada a condições socioeconômicas precárias e vulnerabilidade em saúde. Em Governador Valadares, entre 2016 e 2020, a TB apresentou incidência de 26,4 a 37,0 casos por 100 mil habitantes, sendo um importante problema de saúde pública. O manejo da TB no município é centralizado no CREDEN-PES, com algumas ações descentralizadas para a atenção primária à saúde (APS). Objetivo: Avaliar o julgamento dos profissionais da APS de Governador Valadares sobre o manejo da TB, considerando a realização de ações nas unidades de saúde e outros pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Material e Métodos: Estudo descritivo e quantitativo, com dados coletados de maio a setembro de 2022, sob a ótica da educação permanente em saúde. Resultados: Dos 62 profissionais que participaram, 40,3% não souberam opinar sobre a realização de radiografia de tórax na RAS; 11,3% consideraram inadequada a busca de pacientes faltosos ou em abandono; 14,5% avaliaram que a investigação de óbito por TB não é realizada; e 8,0% julgaram que a atenção multiprofissional e o matriciamento de casos complexos não são executados. Conclusão: Os profissionais da APS demonstraram desconhecimento sobre várias ações de manejo da TB no município. Algumas ações, embora descentralizadas, não são realizadas de forma adequada, conforme protocolos. A pesquisa aponta para a necessidade de ampliar as iniciativas de educação permanente e melhorar a disseminação de fluxos e informações oficiais sobre o manejo da TB na RAS local.
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