Percepción de los odontólogos sobre el enfoque odontológico en pacientes con trastorno del espectro autista (TEA)
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2024.v50.42702Palabras clave:
Transtorno Autístico, Odontologia, Pessoas com Deficiência, Assistência OdontológicaResumen
Introducción: El Trastorno del Espectro Autista (TEA) es un trastorno del desarrollo neurológico caracterizado por dificultades en la comunicación, interacción social, así como la presencia de comportamientos e intereses repetitivos. Objetivos: El objetivo de este trabajo fue evaluar la percepción de los cirujanos dentistas (CDs) sobre el enfoque odontológico en pacientes con TEA. Se recopilaron datos primarios de CDs que trabajaban en el territorio brasileño. Materiales y Métodos: La investigación se llevó a cabo a través de la aplicación de un cuestionario electrónico. Los datos se procesaron utilizando el programa estadístico SPSS, versión 21.0, y se empleó la prueba de chi-cuadrado (IC 95%) para verificar las asociaciones entre las variables. Resultados: 150 CDs respondieron al formulario, la mayoría de los cuales eran mujeres (62,7%), tenían entre 20 y 30 años (78,7%) y habían estado ejerciendo la profesión durante menos de 5 años desde su formación (78%). La mayoría de los CDs consideró que su nivel de conocimiento sobre el enfoque odontológico de pacientes con TEA era insuficiente (83,3%), pero afirmaron ser capaces de identificar la presencia de TEA en sus pacientes (46%). Sin embargo, declararon que no estaban capacitados para llevar a cabo la atención (70%) y la mayoría dijo que no habían recibido ningún entrenamiento (38,7%). La técnica más utilizada por los CDs fue "Decir-Mostrar-Hacer" (62%), que también fue considerada como la más eficaz (44,7%). Se observó una relación estadísticamente significativa (p=0,015) entre el tiempo transcurrido desde la graduación y la seguridad para atender a pacientes con TEA. Conclusión: Se pudo concluir que los CDs no recibieron el entrenamiento adecuado para atender a pacientes con TEA, a pesar de ser capaces de reconocerlos. No hay seguridad para llevar a cabo la atención, y esto es más notable en los recién graduados.
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