Seguimento de pacientes após a realização de biópsia excisional da zona de transformação do colo uterino: análise de fatores associados a doença persistente ou recorrente

Autores/as

  • Karen Helaine Mendes Bertolin HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
  • Sônia Maria Neumann Cupolilo HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
  • Lucas Mendes Nascimento UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
  • Tainá Mendes Bertolin UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
  • Dominique Fonseca Rodrigues Lacet HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
  • Leonardo Jardim Gripp HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Palabras clave:

Ciências da saúde

Resumen

O câncer de colo uterino é mundialmente o quarto tipo de câncer entre as mulheres, e a neoplasia intraepitelial cervical (NIC) é a lesão precursora deste tipo de câncer, sendo importante a análise de fatores que estariam relacionados à persistência ou recorrência deste tipo de lesão. O presente estudo realizou o levantamento das biópsias excisionais da zona de transformação do colo uterino realizadas no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, no período de 2009 a 2012, a fim de se analisar o grau histológico das lesões (neoplasia intraepitelial cervical grau I, II ou III) e status da margem destas, correlacionando estes dados à possível detecção de doença recorrente ou persistente. Trata-se de um estudo retrospectivo que analisou resultados histopatológicos de material da excisão da zona de transformação (EZT) do colo uterino de pacientes com diagnóstico de neoplasia intraepitelial cervical grau I, II ou III, realizados entre os anos de 2009 a 2012, levando-se em consideração tipo de lesão diagnosticada neste exame, status da margem, presença de substituição glandular e ocorrência de doença persistente/recorrente, esta última avaliada através de exames citológicos e histopatológicos feitos até 24 meses após a excisão da zona de transformação. A média de idade das pacientes foi de 32 anos. Verificou-se que a maior parte das pacientes que tiveram margem comprometida apresentou NICIII como lesão ao diagnóstico da EZT. Assim, nesta análise, o tipo de lesão ao diagnóstico da biópsia excisional (EZT) interfere em se ter a margem comprometida ou não. A maioria das pacientes (63%) não apresentou recidiva e não teve margem comprometida (76%) e entre as pacientes que recidivaram (36%), grande parte também não possuía margem comprometida (70,7%), o que chama atenção para o fato de que mesmo pacientes com margens livres de lesão devem realizar seguimento adequado.

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Biografía del autor/a

Karen Helaine Mendes Bertolin, HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Área: Medicina

Departamento: Serviço de Anatomia Patológica e Citopatologia do Hospital Universitário da Univrsidade Federal de Juiz de fora

Sônia Maria Neumann Cupolilo, HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Área: Medicina

Departamento: Serviço de Anatomia Patológica e Citopatologia do Hospital Universitário da Univrsidade Federal de Juiz de fora

Lucas Mendes Nascimento, UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Área: Medicina

Departamento: Faculdade de Medicina da UFJF

Tainá Mendes Bertolin, UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

Área: Medicina

Departamento: Faculdade de Medicina da UFU

Dominique Fonseca Rodrigues Lacet, HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Área: Medicina

Departamento: Serviço de Anatomia Patológica e Citopatologia do Hospital Universitário da Univrsidade Federal de Juiz de fora

Leonardo Jardim Gripp, HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Área: Medicina

Departamento: Serviço de Anatomia Patológica e Citopatologia do Hospital Universitário da Univrsidade Federal de Juiz de fora

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Archivos adicionales

Publicado

2017-01-24

Cómo citar

1.
Mendes Bertolin KH, Neumann Cupolilo SM, Nascimento LM, Bertolin TM, Rodrigues Lacet DF, Gripp LJ. Seguimento de pacientes após a realização de biópsia excisional da zona de transformação do colo uterino: análise de fatores associados a doença persistente ou recorrente. HU Rev [Internet]. 24 de enero de 2017 [citado 22 de noviembre de 2024];42(4):291-6. Disponible en: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2569

Número

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Artigos Originais

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