O estresse nos profissionais de saúde: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2019.v45.25645Palabras clave:
Burnout, Estresse, Profissional da SaúdeResumen
Introdução: O estresse é caracterizado, fisiologicamente, como um processo que envolve respostas do sistema nervoso autônomo. É considerado ocupacional quando é definido como processo no qual o indivíduo consegue perceber as demandas no ambiente de trabalho como fatores estressantes ou estressores, provocando, reações negativas. Objetivo: Identificar, na literatura, situações que podem causar estresse ou síndrome de Burnout em profissionais da saúde e suas possíveis consequências. Material e método: O critério de seleção foram artigos completos publicados entre os anos de 2014 a 2018, publicados em língua portuguesa, sem restringir tipo de estudo, mas que abordavam prioritariamente a temática: situações de estresse nos profissionais de saúde. A pesquisa foi realizada em 6 bases eletrônicas de dados, acessíveis na web. Resultados: Foi observado que os profissionais de saúde podem estar expostos a diversas situações que favorecem o surgimento do estresse, dentre elas sobrecarga de trabalho, relacionamento com o paciente, falta de recursos, conflitos com outros profissionais, óbito de pacientes e jornadas de trabalho exaustivas. Os sintomas relacionados ao estresse são evidenciados de acordo com a fase em que o indivíduo está vivenciando, variando entre hipertensão arterial, enxaqueca, tensão, crises de ansiedade, desânimo e até infarto. Conclusão: O estresse ocupacional é prejudicial aos profissionais da área de saúde, evidenciando-se a necessidades de medidas preventivas para minimizar prejuízos na qualidade de vida do trabalhador da Saúde.
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