Acompanhamento pré-natal no Brasil: análise da proporção de gestantes com atendimento adequado

Autores/as

  • Francisco Wallace Bezerra Salviano Universidade Federal do Cariri, Campus Barbalha, Ceará, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4223-3393
  • João Emanuel Braga Amaro Vieira Universidade Federal do Cariri, Campus Barbalha, Ceará, Brasil.
  • Bianka Nascimento Lima Universidade Federal do Cariri, Campus Barbalha, Ceará, Brasil.
  • Argemiro Érick Landim Grangeiro Universidade Federal do Cariri, Campus Barbalha, Ceará, Brasil.
  • José Paulo Santos Neto Universidade Federal do Cariri, Campus Barbalha, Ceará, Brasil. https://orcid.org/0009-0000-0398-1367
  • Beatriz Cândido Monteiro da Silva Universidade Federal do Cariri, Campus Barbalha, Ceará, Brasil.
  • André Vinícius Costa Machado Universidade Federal do Cariri, Campus Barbalha, Ceará, Brasil.
  • Maria Rosilene Cândido Moreira Universidade Federal do Cariri, Campus Barbalha, Ceará, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9821-1935

Palabras clave:

Cuidado Pré-Natal, Epidemiologia, Atenção Primária à Saúde

Resumen

Introdução: A realização adequada do pré-natal é fundamental para a promoção da saúde materno-infantil. No Brasil, recomenda-se o início do acompanhamento até a 12ª semana gestacional e a realização de, no mínimo, seis consultas ao longo da gestação. Avaliar essas metas permite identificar desigualdades regionais e orientar melhorias na Atenção Primária à Saúde (APS). Objetivo: Analisar as metas de cobertura do pré-natal no Brasil quanto à proporção de gestantes que iniciaram o acompanhamento até a 12ª semana de gestação e realizaram pelo menos seis consultas na APS. Material e Método: Estudo observacional retrospectivo e ecológico, utilizando dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) de 2020 a 2024. Os dados foram dispostos em uma planilha do Microsoft Office Excel®, e posteriormente analisados por meio do programa BioEstat®. Foram analisados dados nacionais e regionais, considerando a frequência e o início do pré-natal. Resultado: Observou-se um aumento geral no número de gestantes que cumpriram as recomendações, com melhores índices na região Sul (62%) e avanços notáveis no Nordeste (55%). No entanto, persistem desigualdades regionais, principalmente no Norte e Centro-Oeste. Conclusão: Apesar dos avanços, contata-se que há desafios regionais na cobertura do pré-natal no Brasil, indicando a necessidade de aprimoramento das políticas públicas para garantir um atendimento equitativo à mulher gestante na APS.

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Citas

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Publicado

2025-12-15

Cómo citar

1.
Bezerra Salviano FW, Braga Amaro Vieira JE, Nascimento Lima B, Érick Landim Grangeiro A, Santos Neto JP, Cândido Monteiro da Silva B, Vinícius Costa Machado A, Cândido Moreira MR. Acompanhamento pré-natal no Brasil: análise da proporção de gestantes com atendimento adequado. HU Rev [Internet]. 15 de diciembre de 2025 [citado 16 de diciembre de 2025];51. Disponible en: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/49559

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