Historiografia e historicidade de mulheres que vivenciaram o parto vaginal: contribuições para a enfermagem obstétrica

Autores

  • Elayne Arantes Elias Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão (CENSUPEG) https://orcid.org/0000-0001-5380-8888
  • Dayanne Teresinha Granetto Cardoso Floriani Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão (CENSUPEG) https://orcid.org/0000-0001-7831-856X
  • Letycia Sardinha Peixoto Manhães Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão (CENSUPEG) https://orcid.org/0000-0003-4224-2158
  • Viviam Lombardi Ferreira Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão (CENSUPEG)
  • Matheus Alves Ribeiro Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
  • Lauanna Malafaia da Silva Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão (CENSUPEG)
  • Tarcísio Manhães Souza Universidade Salgado de Oliveira https://orcid.org/0000-0003-3904-1750

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.37786

Palavras-chave:

Mulheres, Parto, Enfermagem Obstétrica, Historiografia

Resumo

Introdução: Visando a saúde das mulheres e a redução da morbimortalidade, o Brasil vem revisando o modelo de atenção ao parto e implementando ações para incentivar o parto vaginal. O estudo se justifica pela necessidade do direito das gestantes ao pré-natal e ao parto, de forma digna e respeitosa, livre de violência obstétrica, com cuidados equitativos e cumprimento do tempo de licença maternidade. Objetivo: Descrever a historiografia e a historicidade da mulher no parto vaginal e na maternidade e identificar a assistência recebida. Métodos: Pesquisa qualitativa fenomenológica heideggeriana realizada com 14 mulheres que passaram pelo parto vaginal entre setembro de 2018 e abril de 2019. A coleta de dados respeitou os princípios éticos e utilizou a entrevista aberta audiogravada, para a abertura do desvelamento do fenômeno da historiografia e da historicidade, que deram seguimento para a etapa analítica, também chamada de compreensão vaga e mediana em estudos fenomenológicos, confrontando os achados com a literatura. Resultados: A idade das 14 participantes variou entre 22 e 41 anos. O parto vaginal foi decidido pela maioria e 7 depoentes afirmaram não terem tido informação acerca dele. A maioria também se preocupou se haveria lesão vaginal e como seria o sexo após o parto, mas com relatos de ter voltado ao normal. Muitas não receberam informações sobre a vida sexual após o parto e buscaram se informar. Nenhuma delas se arrependeu de ter passado pelo parto vaginal. A minoria contou que fez o planejamento da gravidez. Conclusão: A vivência desse parto foi positiva, protagonizando a mulher e a fisiologia, porém há fragilidade na atuação do enfermeiro na consulta pré-natal e puerperal e no planejamento reprodutivo, bem como a invisibilidade na assistência ao parto. Uma abordagem completa inclui informações e assistência de enfermagem obstétrica de qualidade e humanizada, como preconizado nas políticas públicas de saúde.

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Publicado

2022-09-13

Como Citar

1.
Arantes Elias E, Teresinha Granetto Cardoso Floriani D, Sardinha Peixoto Manhães L, Lombardi Ferreira V, Alves Ribeiro M, Malafaia da Silva L, Manhães Souza T. Historiografia e historicidade de mulheres que vivenciaram o parto vaginal: contribuições para a enfermagem obstétrica. HU Rev [Internet]. 13º de setembro de 2022 [citado 21º de novembro de 2024];48:1-8. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/37786

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