Prevalência de aleitamento materno e fatores associados entre mães adolescentes de Governador Valadares, Minas Gerais

Autores

  • Natália Oliveira Izidoro Departamento de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora campus Governador Valadares, Governador Valadares, Minas Gerais https://orcid.org/0000-0001-8446-9444
  • Fernanda Milagres Resende Chitarra Departamento de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora campus Governador Valadares, Governador Valadares, Minas Gerais https://orcid.org/0000-0001-8113-1886
  • Lorena Andrade Silva Departamento de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora campus Governador Valadares, Governador Valadares, Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-9223-7907
  • Karolina Bortolini Magevski Departamento de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora campus Governador Valadares, Governador Valadares, Minas Gerais https://orcid.org/0000-0003-1081-1950
  • Mateus Ferreira Franco Departamento de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora campus Governador Valadares, Governador Valadares, Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-3548-491X
  • Luíza Magalhães da Rocha https://orcid.org/0000-0001-6109-8070
  • Bruna Celestino Schneider Departamento de Nutrição, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-1035-0106
  • Milena de Oliveira Simões Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-1088-7456

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.35587

Palavras-chave:

Gravidez na Adolescência, Aleitamento Materno, Estudos Transversais

Resumo

Introdução: O aleitamento materno (AM) é recomendado pela Organização Mundial da Saúde de forma exclusiva até seis meses de vida e complementado até ≥2 anos. Para as nutrizes, a amamentação oferece benefícios como proteção para diabetes tipo II, retorno mais rápido ao peso pré-gestacional e aumento do espaçamento entre gestações. Entretanto, a prevalência da amamentação no Brasil (2013) foi de apenas 56%, sendo a adolescência fator de risco para a não amamentação e o desmame precoce. Objetivo: Analisar a prevalência de AM aos quatro meses após o parto e seus fatores associados entre mães adolescentes do município de Governador Valadares, MG. Material e Métodos: Estudo transversal, parte de pesquisa intitulada “Consumo alimentar de gestantes adolescentes e retenção de peso pós-parto: um estudo de coorte”. Realizou-se um censo abrangendo todas as puérperas adolescentes (idade <20 anos) residentes no município que tiveram seu parto nas três maternidades locais entre outubro de 2018 e outubro de 2019. A coleta de dados ocorreu por questionário nas primeiras 48 horas pós-parto e no 4º mês pós-parto. Os dados foram analisados no software Stata®16.1. Resultados: Foram entrevistadas 367 mães (taxa de resposta 98,6%) com idade média de 17,6 anos (±1,57). Quatro meses após o parto realizou-se visita domiciliar, compreendendo 317 mães. Destas, 75,4% mantiveram a amamentação e somente 25,9% ofereciam exclusivamente leite materno. Conclusão: Verifica-se que, apesar da elevada intenção de amamentar, há baixa prevalência de AM exclusivo ao 4º mês pós-parto. Menor escolaridade, tabagismo, menor idade materna e trabalhar fora de casa apresentaram-se como fatores de risco para menor tempo de manutenção do AM.  Deve-se considerar que a lactação é envolta por grande carga emocional e, na adolescência, somam-se outros fatores psicológicos, fisiológicos e inexperiência para lidar com a maternidade, sendo necessária uma forte rede de apoio profissional durante os períodos pré-natal, parto e pós-parto. 

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Publicado

2022-03-22

Como Citar

1.
Oliveira Izidoro N, Milagres Resende Chitarra F, Andrade Silva L, Bortolini Magevski K, Ferreira Franco M, Magalhães da Rocha L, Celestino Schneider B, de Oliveira Simões M. Prevalência de aleitamento materno e fatores associados entre mães adolescentes de Governador Valadares, Minas Gerais. HU Rev [Internet]. 22º de março de 2022 [citado 5º de outubro de 2024];48:1-8. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/35587

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