Estudo das tendências de prescrição de antimicrobianos para pacientes idosos hospitalizados sob a perspectiva do uso racional de medicamentos

Autores

  • Alessandra Esther Mendonça Universidade Federal de Juiz De Fora
  • Patrícia Carvalho Pereira Universidade Federal de Juiz De Fora
  • Bruno Beloti Barreto Universidade Federal de Juiz De Fora
  • Fabrício Luiz Silva Bartolini Universidade Federal de Juiz De Fora
  • Rita de Cássia Azevedo Couto Cornelio o Universidade Federal de Juiz De Fora
  • Maria da Penha Henriques Amaral Universidade Federal de Juiz De Fora

Palavras-chave:

Prescrição de Medicamentos. Idoso. Hospitalização

Resumo

Estudos de utilização de medicamentos incorporam aspectos relevantes na saúde pública, despertando questionamentos sobre o risco sanitário que, consequentemente, funcionarão como ferramentas de transformações positivas da realidade. Gastos com complicações causadas pelo mau uso de medicamentos em hospitais representam 15 a 20% de seus orçamentos. Este estudo se propos a investigar as prescrições de antimicrobianos em três Hospitais Sentinela, a partir de 210 prontuários de pacientes idosos (60 anos ou mais) hospitalizados e submetidos à antibioticoterapia, quanto ao padrão de prescrição e indicações presentes. O delineamento da pesquisa foi observacional e transversal. Os prontuários foram consultados após a alta ou óbito dos pacientes. Verificou-se o predomínio das infecções respiratórias (67 prontuários) e estes casos passaram a ser a população de estudo. Foram identificadas as tendências de prescrição de antimicrobianos nos hospitais. Predominou o sexo masculino e faixa etária de 80 anos ou mais. Os grupos dos beta-lactâmicos e das quinolonas foram os mais prescritos. Os medicamentos foram classificados como pertencentes ou não à Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, como critério de uso racional. O uso empírico correspondeu a 93% das prescrições. Foram estabelecidas as distribuições dos pacientes por número de princípios ativos prescritos, via de administração, dose diária utilizada e tempo de tratamento. Houve associação de até oito princípios ativos, porém o regime de monoterapia foi utilizado em 39% dos pacientes. A via mais utilizada foi a endovenosa (78%). O estudo demonstrou a necessidade de intervenções que assegurem a integração das ações de controle de infecção hospitalar com os serviços de farmácia.

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Biografia do Autor

Alessandra Esther Mendonça, Universidade Federal de Juiz De Fora

Farmacêutica - Mestranda em Saúde Coletiva pela UFJF

Patrícia Carvalho Pereira, Universidade Federal de Juiz De Fora

Acadêmica do curso de Medicina da UFJF

Bruno Beloti Barreto, Universidade Federal de Juiz De Fora

Acadêmico do curso de Medicina da UFJF

Fabrício Luiz Silva Bartolini, Universidade Federal de Juiz De Fora

Farmacêutico atuante em Farmacovigilância

Rita de Cássia Azevedo Couto Cornelio, o Universidade Federal de Juiz De Fora

Farmacêutica do Hospital Universitário da UFJF - Mestre em Saúde Brasileira

Maria da Penha Henriques Amaral, Universidade Federal de Juiz De Fora

Professora do Departamento Farmacêutico da FFB/UFJF - coordenadora do projeto

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Publicado

2009-11-12

Como Citar

1.
Mendonça AE, Pereira PC, Barreto BB, Bartolini FLS, Cornelio R de CAC, Amaral M da PH. Estudo das tendências de prescrição de antimicrobianos para pacientes idosos hospitalizados sob a perspectiva do uso racional de medicamentos. HU Rev [Internet]. 12º de novembro de 2009 [citado 23º de abril de 2024];35(2). Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/320

Edição

Seção

Artigos Originais

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