Atuação do enfermeiro no cuidado humanizado em unidades de terapia intensiva no Brasil: uma revisão integrativa da literatura
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2020.v46.28791Palavras-chave:
Humanização, Enfermagem, Unidade de Terapia IntensivaResumo
Introdução: A humanização é compreendida como o protagonismo e autonomia dos sujeitos envolvidos na produção de saúde – usuários, trabalhadores e gestores, com sua valorização e estabelecimento de vínculos solidários por meio de participação coletiva. Objetivo: O objetivo deste estudo foi caracterizar a atuação do enfermeiro na humanização em unidades de terapia intensiva e identificar os desafios e dificuldades encontradas para a sua implementação. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, com levantamento online ocorrido no mês de outubro de 2018 no portal da Biblioteca Virtual em Saúde, nas Bases de Dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Banco de Dados em Enfermagem, usando os descritores: Humanização AND Enfermagem AND Unidade de Terapia Intensiva. Foram selecionados 12 artigos, sendo realizada análise descritiva com criação das categorias: Atuação do enfermeiro na humanização em Unidades de Terapia Intensiva e Desafios e dificuldades encontrados por enfermeiros ao implementar a humanização em Unidades de Terapia Intensiva. Resultados: Os artigos analisados apontam que os enfermeiros exercem um papel primordial no cuidado humanizado, os quais devem assistir ao paciente de modo holístico, integral e com empatia, considerando seus familiares no processo de cuidar, tendo a comunicação como um dos instrumentos. Na vertente dos desafios e dificuldades cita-se a quantidade de aparato tecnológico, a despersonalização do enfermeiro, sua sobrecarga de trabalho, baixa remuneração e falta de autonomia. Conclusão: Diante disso, percebe-se que a utilização de estratégias por parte dos enfermeiros para efetivação da humanização, apesar de todos os entraves existentes, é fundamental para que o paciente tenha um cuidado integral, considerando inclusive o papel do familiar em seu processo de recuperação.
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