O conhecimento dos enfermeiros assistenciais no tratamento de feridas

Autores

  • Vanessa Albuquerque Alvim de Paula Faculdade de Enfermagem, Residência Saúde do Adulto, Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Irene Duarte Souza Hospital Universitário, Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Regina Lúcia Muniz de Almeida Hospital Universitário, Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Kelli Borges Santos Faculdade de Enfermagem, Departamento Enfermagem Básica, Pós-Graduação em Enfermagem da UFJF, Universidade Federal de Juiz de Fora https://orcid.org/0000-0001-8423-9147

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-8047.2019.v45.28666

Palavras-chave:

Ferimentos e lesões, Conhecimento, Enfermagem

Resumo

Introdução: Cuidar de feridas requer conhecimento específico, sendo fundamental que a equipe de enfermagem se mantenha atualizada para executar o curativo com qualidade e eficiência. Objetivo: Caracterizar o perfil da formação e atualização dos enfermeiros assistenciais e avaliar o conhecimento sobre o tratamento de feridas em um hospital público de ensino da Zona da Mata Mineira. Material e Método: Estudo observacional, descritivo e quantitativo, realizado com 32 enfermeiros de unidades de internação. Os dados foram coletados de julho a outubro de 2017, por meio de questionário estruturado validado, com questões relativas a caracterização do entrevistado, local de trabalho, aspectos da formação, atualização e tempo de atuação. Seguido por perguntas sobre a prática clínica em feridas e sobre conhecimento específico no tratamento de feridas. Resultados: Do total de enfermeiros que participaram da pesquisa, 78% informaram se atualizar sobre os cuidados com feridas, 68,8% informaram que não existe ou não sabem da existência de protocolo de prevenção ou tratamento de feridas na instituição. O hidrogel foi a cobertura primária mais conhecida e utilizada pelos enfermeiros no tratamento de feridas. De acordo com o instrumento utilizado, o escore geral de conhecimento dos enfermeiros que participaram da pesquisa foi considerado bom. As características dos entrevistados quanto a gênero, idade, setor onde atua, local de formação e turno de trabalho não interferiram no desempenho dos entrevistados. Conclusão: O conhecimento geral dos entrevistados foi considerado bom. A forma de atualização mais frequente foi perguntar a outros profissionais da área sobre suas dúvidas, seguido de leitura de artigo científico, participação em congressos e busca de informações junto a indústria farmacêutica.

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Publicado

2019-11-28

Como Citar

1.
Albuquerque Alvim de Paula V, Duarte Souza I, Lúcia Muniz de Almeida R, Santos KB. O conhecimento dos enfermeiros assistenciais no tratamento de feridas. HU Rev [Internet]. 28º de novembro de 2019 [citado 22º de dezembro de 2024];45(3):295-303. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/28666

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