AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE CARDÁPIOS DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DA UFJF E ESTIMATIVA DE RISCO DE DOENÇAS CRÔNICO DEGENERATIVAS
Palavras-chave:
Doença crônica, Qualidade dos alimentos, Serviços de alimentação, Alimentação coletivaResumo
O presente estudo objetivou avaliar os cardápios de um restaurante universitário a fim de correlacionar o consumo com possíveis fatores de riscos para o desenvolvimento de doenças crônico degenerativas levando em conta a duração média dos cursos, de 4,5 a 5 anos. As análises foram feitas a partir das fichas técnicas de preparação, com base nos cardápios de três meses distribuídos aleatoriamente ao longo de 2012, somando 66 dias. Para as análises foram desenvolvidas tabelas para calculo de per capta das preparações e do Índice de Qualidade da Refeição (IQR). Foi encontrado 37,88% dos cardápios em adequação, e 62,12% dos cardápios precisando de melhoras. Dentre os pontos positivos podemos destacar a oferta de vitaminas e a adequação dos lipídios. Já os principais pontos que necessitam de ajustes são os teores elevados de sódio (média de 3.200mg – 160% de adequação em relação à Recomendação Diária (OMS) dia para adultos) e proteínas (média 72g – 240% de adequação em relação à Recomendação para uma grande refeição (almoço)), que estão associadas ao surgimento e/ou agravamento de doenças do aparelho circulatório e também doenças renais. Sabendo o quão importante é a alimentação para a prevenção de doenças, faz-se importante essa avaliação, a fim de proporcionar uma intervenção na qualidade da alimentação oferecida aos estudantesDownloads
Referências
Bandoni, D. H. Índice de Qualidade da Refeição de empresas cadastradas no Programa de Alimentação do Trabalhador na cidade de São Paulo. 2006. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
Berning, J. R. Alimentos, nutrição e dietoterapia. In: Mahan, L. K., Escott-Stump, S. Nutrição para o desempenho em exercício e esporte. São Paulo: Editora Roca, v.11. p..589-612, 2005.
Borges, C. M., Dario, O. L. F. Hábitos alimentares dos estudantes universitários: um estudo qualitativo. VII SEMEAD. Mato Grosso do Sul. p. 1-11, 2004.
Costa, N. M. B., Pelúzio, M. C. G. Nutrição básica e metabolismo. Viçosa: Editora UFV.
Dancey, C., Reidy, J. Estatística sem matemática para psicologia: usando SPSS para Windows. Capítulo 5: Análise de Correlação: o r de Pearson. Porto Alegre, Artmed, v.3. p. 178-215, 2009.
Franca, F. C. O., et al. Mudanças dos hábitos alimentares provocados pela industrialização e o impacto sobre a saúde do brasileiro. Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia. Bahia, v.1. p. 1-7. 2012.
Guimarães, F. P. M., Takayanagui, A. M. M. Orientações recebidas do serviço de saúde por pacientes para o tratamento do portador de diabetes mellitus tipo 2. Rev Nutr. v.15, n.1, p.33-44, 2002.
Monteiro, C. A., Iunes, R. F., Torres, A. M. A evolução do país e de suas doenças: síntese, hipóteses e implicações. In: Monteiro CA (org). Velhos e novos males da saúde no Brasil. São Paulo. Editora Hucitec. v.2, p. 349-356, 2000.
Proença, R. P. C., et al. Qualidade Nutricional e Sensorial na Produção de Refeições. Rev Nutr Pauta. São Paulo. v. 13, n.75, p. 4-16, 2005.
Vanin, M., et al. Adequação nutricional do almoço de uma unidade de alimentação e nutrição de Guarapuava – PR. Revista Salus - Guarapuava-PR. v.1. n.1. p.31-38, 2007.
Viaro, R. S., Viaro, M. S., Fleck, J. Importância bioquímica do selênio para o organismo humano. Disciplinarum Scientia. Série: Ciên. Biol. e da Saúde, Santa Maria, v.2, n.1, p.17-21, 2001.
Weinberger, M. H., et al. Salt sensitivity, pulse pressure, and death en normal and hypertensive humans. Hipertension. v.37. n.2. p. 429-432, 2001.
Wilkens, K. G. Alimentos, nutrição e dietoterapia. In: Mahan, L. K., Escott-Stump, S. Terapia nutricional para distúrbios renais. São Paulo: Editora Roca. v. 11. p.589-612, 2005.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Cessão de Primeira Publicação à HU Revista
Os autores mantém todos os direitos autorais sobre a publicação, sem restrições, e concedem à HU Revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento irrestrito do trabalho, com reconhecimento da autoria e crédito pela citação de publicação inicial nesta revista, referenciando inclusive seu DOI.