Viabilidade do transplante autógeno de baço pós criopreservação
Palavras-chave:
Baço, Criopresrvação, Transplante AutólogoResumo
INTRODUÇÃO: a criopreservação de baço é uma nova forma de preservação deste tecido que poderá ser aplicada em pacientes que foram submetidos à técnica de controle de dano e se tornaram asplênicos. O presente estudo tenta reproduzir essa técnica em experimentos com ratos.
MÉTODOS: estudo experimental com animais transplantados e controle. Utilizou-se 58 ratas alocadas em 4 grupos de animais submetidos: grupo 1 reimplante descongelado; grupo 2 reimplante congelado; grupo 3 reimplante imediato e grupo 4 controle. Decorridos 30 dias da cirurgia de reimplante, foi realizada necropsia para avaliação dos parâmetros bioquímicos, macro e microscópicos que pudessem sugerir preservação da estrutura esplênica e suas funções.
RESULTADOS: observou-se que nos grupos 1 e 2 não foram visualizadas com freqüência arteríola central, polpa vermelha e branca, sugerindo ausência de tecido esplênico no sítio de transplante, compatível com a alta incidência de Corpúsculo de Howell Jolly (CHJ). No grupo 3 as características polpa branca e vermelha estiveram presentes em cerca de 50% dos animais, sendo a arteríola central inexpressiva, indicando alguma porcentagem de enxerto não funcional devido a presença do CHJ. No grupo 4 todos esses caracteres foram encontrados, demonstrando que tanto o tecido como sua função se mantiveram intactos, o que é reforçado pela baixa prevalência de CHJ. Essas diferenças apresentaram p<0,05.
CONCLUSÃO: Os resultados encontrados reforçam os achados da literatura, sendo assim, torna-se necessário que novas técnicas sejam desenvolvidas. Espera-se que a técnica seja aprimorado por novas pesquisas, objetivando desta forma, em um futuro próximo, maiores benefícios para os seres humanos.
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