Tonalidade afetiva e transcendência:

considerações sobre a nossa abertura constituidora para o mundo do filme

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/2448-2137.2025.46823

Palavras-chave:

Ontologia, Cinema, Tonalidade afetiva, Transcendência, Temporalidade

Resumo

O questionamento filosófico aqui presente se funda na busca por compreender ontologicamente, a partir de uma recepção do pensamento heideggeriano, como se constitui a nossa experiência fílmica, sobretudo, quando estamos efetivamente abertos aos fenômenos ali desvelados. Visamos, com isso, questionar tanto as condições de possibilidade no referente ao dar-se fenomênico dos filmes quanto suas potencialidades filosóficas. Para tal, adentraremos, nas duas partes que compõe nosso percurso, nos temas correlatos da tonalidade-afetiva (Stimmung) e da transcendência fundamental-ontológica referentes à nossa abertura (Erschlossenheit) para as obras cinematográficas e para o ser de um modo geral. Assim sendo, na primeira parte, discorreremos acerca do papel dos afetos na constituição da visualização das obras cinematográficas enquanto os viabilizadores por excelência de nos situarmos em primeira pessoa no âmago das questões ali tratadas. Já no segundo momento, desenvolveremos o tema da transcendência na visualização fílmica, queremos dizer, de nossa abertura para os filmes envolvendo-nos na problemática acerca da temporalização ou, melhor dizendo, dos modos de temporalização ocorridos nessa experiência.

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Biografia do Autor

Luan Alves dos Santos Ribeiro, 32991761719

É doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com a pesquisa "Considerações sobre ser-finito: a ontologia da finitude tematizada entre o texto filosófico e a arte cinematográfica" amparada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).  Atua na área de Filosofia tendo especial interesse nos seguintes temas: Ontologia (Ontologia Fundamental, História do ser, Topologia do ser), Arte (Cinema, Literatura, Poesia) e Religião (Dimensão não-metafísica do sagrado, Fuga dos deuses, Experiência religiosa).

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Publicado

2025-06-22

Como Citar

Ribeiro, L. A. dos S. . (2025). Tonalidade afetiva e transcendência:: considerações sobre a nossa abertura constituidora para o mundo do filme. Revista Ética E Filosofia Política, 1(28), 69–85. https://doi.org/10.34019/2448-2137.2025.46823