Antropologia de Charles de Bovelles para o homem científico de hoje

Autores/as

  • Gainsi Grégoire-Sylvestre
  • Pedro Calixto
  • Manoel Abreu Fernandes

DOI:

https://doi.org/10.34019/2448-2137.2021.37210

Resumen

A ciência, inicialmente prevista para servir ao homem, se desvia de sua finalidade original e começa a ameaçá-lo. A questão se põe, então, com acuidade em saber qual homem corresponderia à ciência de hoje. Face à visão fortemente cientificista do homem, caberia, entre outros, recorrer a Charles de Bovelles (1479-1566), a quem se deve recorrer para retornar a um conhecimento de si, que é o conhecimento da atividade de sua alma que, por seu turno, deve conhecer o corpo. A philautia (amor de sua condição humana) torna-se, pois, o ponto de partida de uma antropologia filosófica sapiencial em uma perspectiva de conhecimento de si, pelo “sistere in homine” (permanecer no homem) para uma verdadeira ipsologia (discurso de si sobre si). O humanismo encontrado deve, então, se abrir, segundo Bovelles, à transcendência, a este traço de Deus sempre no homem que a ciência busca apagar.

 

Palavras-chave: Homem - científico - Ipsologia - Conhecimento - Philautia - Humanismo

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Publicado

2022-04-02