PLOTINO EM UM SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE SCHELLING

Autores/as

  • Antônio Henrique Campolina Martins Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.34019/2448-2137.2008.17834

Resumen

Na história do pensamento religioso não há melhor exemplo de experiência mística, condicionada pela estrutura metafísica das diversas atividades transcedentais do espírito, do que a união plotiniana da alma, príncípio de liberdade, com o Uno, o Infinito, o Absoluto. Em Plotino, a interioridade, o aprofundamento do eu em si mesmo, ultrapassa imediatamente a sua própria realidade e atinge uma esfera que o torna esquecido, a saber, o Uno trancendente que se situa para além de toda determinação. Este transcendente se torna ainda uma categoria habitual do pensamento moderno. Tanto para Plotino quanto para Schelling, o real é essencialmente polaridade de termos que se sustentam mutuamente. Na metafísica da transcendência, existe uma verdadeira afinidade entre Plotino, o Cusanus, Leibniz e Hegel.

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Publicado

2018-09-03