RESENHA DA TRADUÇÃO BRASILEIRA DO PLATÃO: O SOFISTA DE MARTIN HEIDEGGER
DOI:
https://doi.org/10.34019/2448-2137.2013.17696Resumen
Com a recente edição da tradução brasileira de Platão: O sofista, de Martin Heidegger (1889-1976), o leitor de língua portuguesa passa a dispor de uma das mais importantes preleções do filósofo alemão. Esta avaliação (sem pretender ser o juízo elogioso costumeiramente encontrado em recensões de divulgação) atesta o real valor de uma obra que nos dá mostras de algumas das vigorosas interpretações que Heidegger, durante a década de 1920, consagrou aos antigos gregos e, em especial, a Platão e a Aristóteles. A presente obra (além de um necrológio ao, à época, recém falecido Paul Natorp) na medida em que nos oferecem os saldos de exercícios fenomenológicos desenvolvidos por vários semestres letivos, faz-se particularmente influente sobre a redação de Ser e tempo, magnum opus de Heidegger que fora gerada entre os anos de 1923/26, período coincidente com a data da preleção em pauta.