Educação popular em saúde e cuidado à saúde da criança na atenção primária
DOI:
https://doi.org/10.34019/2446-5739.2025.v11.41520Palavras-chave:
Educação em Saúde, Doenças Parasitárias, Saúde da Família, Saúde da CriançaResumo
Objetivo: Relatar uma experiência de educação popular em saúde (EPS) a partir de uma unidade de saúde da família como parte do enfrentamento de parasitoses emergentes na infância. Método: Sistematização de uma experiência de EPS transcorrida entre 2021 e 2022 a partir de uma parceria ensino-serviço em um território de saúde da família de município do interior do Rio de Janeiro, envolvendo familiares de crianças de uma creche, trabalhadores da saúde da família e da vigilância epidemiológica, docentes e acadêmicos de enfermagem. Resultados: Foram realizadas oficinas de saboaria natural e rodas de conversa com vista ao enfrentamento da pediculose e escabiose. Considerações finais: Além de qualificar o trabalho da equipe de SF na perspectiva da integralidade e contribuir para a formação de estudantes de graduação em Enfermagem, a experiência possibilitou mobilizar a comunidade para um cuidado compartilhado e mediado por saberes e práticas populares a partir do uso de plantas medicinais.
ABSTRACT
Objective: To report an experience in popular health education (PHE) within a family health unit as part of the response to emerging childhood parasitic diseases. Method: Systematization of a PHE experience carried out between 2021 and 2022 through a teaching-service partnership in a family health territory in a municipality in the interior of Rio de Janeiro. The initiative involved family members of children attending a daycare center, family health and epidemiological surveillance professionals, as well as nursing faculty and students. Results: Natural soap-making workshops and discussion groups were conducted to address pediculosis and scabies. Final considerations: In addition to enhancing the work of the family health team from a comprehensive care perspective and fostering the training of undergraduate nursing students, the experience enabled community engagement in shared care practices, mediated by traditional knowledge and practices, including the use of medicinal plants.
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