Vulnerabilidades em saúde às Infecções Sexualmente Transmissíveis pela pessoa idosa
DOI:
https://doi.org/10.34019/2446-5739.2023.v9.39845Resumo
Objetivo: Identificar as vulnerabilidades em saúde da pessoa idosa às Infecções Sexualmente Transmissíveis. Método: Pesquisa quantitativa, descritiva, exploratória realizada em Oiapoque-AP. Foi utilizado um questionário para coleta de dados, contendo variáveis sociodemográficas, conhecimento sobre as infecções sexualmente transmissíveis e práticas sexuais. A amostra foi por conveniência. Apresentados mediante estatística descritiva e analisados à luz do conceito de vulnerabilidade. Resultados: Foram entrevistados ao total 100 idosos. Predominaram mulheres, com baixa escolaridade, casados, pretos e pardos, protestantes, renda mensal de 1 a 2 salários mínimos. Os mais velhos, negros e pardos, protestantes e de menor renda desconhecem mais as infecções sexualmente transmissíveis. Os homens relataram usar mais preservativo e ter mais relações sexuais. Conclusão: Os idosos demonstraram ter lacunas de conhecimento acerca da temática e têm práticas sexuais vulneráveis às infecções sexualmente transmissíveis. Faz-se necessário ações programáticas de educação em saúde para melhora do conhecimento de idosos que residem em áreas de fronteira amazônica.
ABSTRACT
Objective: Identify the health vulnerabilities of the elderly to Sexually Transmitted Infections. Method: Research with a quantitative, descriptive, transversal approach. A questionnaire developed by the researchers was used for data collection, containing sociodemographic variables, knowledge about sexually transmitted infections and sexual practices. The sample was non-probabilistic. Data were presented using descriptive statistics and analyzed in light of the concept of vulnerability. Results: A total of 100 elderly people were interviewed. Women predominated, with Incomplete Elementary School, married, black and brown, Protestants, monthly income of 1 to 2 minimum wages. Older people, blacks and browns, Protestants and those with lower incomes are more unaware of infections. Men reported using more condoms and having more sex. Conclusion: The elderly showed knowledge gaps on the subject and have sexual practices that are vulnerable to STIs. Programmatic health education actions are necessary to reach and improve knowledge, as well as sexual practices among the elderly who live in Amazonian frontier areas.
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