Hannah Arendt:
diante da fragilidade do mundo, a modéstia do crítico
Palavras-chave:
Intelectual, Hannah Arendt, in-between, pensamento, açãoResumo
O presente texto foi elaborado como uma reação ao capítulo “O frágil mundo no in-between: a destruição totalitária e a modéstia do pensamento crítico – Hannah Arendt” (capítulo 5) contido no livro de Rodrigo Cordeiro, “Crise e Crítica”. Realizo, portanto, uma reflexão acerca do papel modesto do intelectual diante do mundo e de suas crises a partir da leitura que Cordeiro realiza da filosofa alemã. Procuro apresentar indícios da percepção que Arendt possuía acerca de intelectuais públicos, não apenas em sua crítica aos “profissionais”, mas também a partir das qualidades que identificou, por exemplo, no comportamento de Sócrates e Karl Jaspers. O intelectual surge então como um flâneur que é capaz de se afastar do ritmo incessante da vida, observar o fluxo e então parar para pensar. Na sequência, o modesto papel do intelectual é compreendido como o de “guardião” e garantidor da existência do espaço necessário entre os homens no qual a humanidade, e o próprio mundo público, pode se expressar – o in-between.
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HANNAH ARENDT: DIANTE DA FRAGILIDADE DO MUNDO, A MODÉSTIA DO
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