A COTA, O PARTIDO E A MULHER: DUAS DÉCADAS DE VIGÊNCIA DAS COTAS ELEITORAIS DE GÊNERO SOBRE AS CANDIDATURAS PARTIDÁRIAS NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS PROPORCIONAIS (1996-2016)
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-2140.2017.17477Resumo
Este artigo analisou a evolução da presença das mulheres como candidatas nas listas partidárias por padrões ideológicos no eixo direita-esquerda. Para tanto, por meio de uma metodologia quantitativa, comparou-se os percentuais médios de candidatas por eixo ideológico partidário e a razão entre o total de candidatas e de candidatos nos últimos cinco pleitos municipais proporcionais (1996-2000-2004-2008-2012-2016) no intuito de responder as seguintes questões: as cotas eleitorais de gênero mitigaram a sub-representação feminina? Partidos de esquerda tenderam a lançar mais candidatas que os de direita na disputa para vereador? São os pequenos partidos os responsáveis pelo maior percentual de candidatas? Pode-se constatar que houve uma a mitigação da sub-representação descritiva, porém, os partidos possuem comportamentos distintos no cumprimento do instituto das cotas eleitorais de gênero, mais pelos seus respectivos tamanhos do que pela localização no eixo ideológico direita-esquerda.
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