A PROBLEMATIZAÇÃO DA TATUAGEM SOB A ÓTICA DA VIRADA ONTOLÓGICA NA ANTROPOLOGIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1981-2140.2017.17469

Resumo

O presente artigo propõe-se introduzir uma discussão acerca da questão da presença da tatuagem no mundo, problematizando a visão universalista ocidental que parte deste fenômeno por uma especificação objetivista: uma marca pintada na derme, interpretada localmente. Tal construção da tatuagem culmina em uma importação de “estilos artísticos” de outros contextos, descolados de suas relações e práticas locais. Argumentamos aqui, a partir de uma perspectiva teórica que toma por base bibliografias em que se tem por tema central a tatuagem no ocidente ao longo do tempo e na Polinésia que, tal universalização quando tomada por natural pela antropologia, faz com que a tatuagem seja vista como técnicas de marcação na pele e estilos de desenho, quando outras relações e práticas podem se mostrar tanto ou mais essenciais na construção de tal prática. Portanto, o objetivo deste artigo é apresentar alternativas, a partir das contribuições de Bruno Latour; Tim Ingold; Viveiros de Castro e Annemarie Mol, para o estudo da tatuagem, priorizando uma atenção às práticas e relações impostas em cada contexto.

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Publicado

2018-02-06

Como Citar

Siqueira Machado, R. (2018). A PROBLEMATIZAÇÃO DA TATUAGEM SOB A ÓTICA DA VIRADA ONTOLÓGICA NA ANTROPOLOGIA. CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS, (24). https://doi.org/10.34019/1981-2140.2017.17469

Edição

Seção

Pós-Graduação