PROGRAMA MAIS MÉDICOS: AVERSÃO E PRECONCEITO. UMA ANÁLISE NA PERSPECTIVA DO PENSAMENTO DE FRANTZ FANON
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-2140.2017.17467Resumo
O presente trabalho tem por objetivo discutir e analisar o ódio e aversão ao programa “Mais Médicos”, que foram difundidos pelos canais de comunicação brasileiro, revistas e jornais. Entende-se que esse discurso contribui para disseminar repulsa e ódio, e que faz presente nas várias classes sociais, principalmente, as médias, tanto atribuído ao programa, bem como aos cubanos. Esses sujeitos foram imputados estereótipos que acabam por marcar um processo de inferiorização devido a cor da pele, ou seja, por ser negro e também comunista. Para tanto, toma-se como referencial de análise a questão racial na perspectiva de pensamento de Frantz Fanon (2008), a categoria estabelecidos-outsiders de Norbert Elias e John Scoltson (2008), em relação a esse sujeito que chega em um espaço estabelecido e sofre discriminação. Isso atrelado à discussão no que se refere às categorias cunhadas por Jessé Souza (2009), tais como: classe média, trabalhadores e ralé brasileira, dando corpo ao trabalho, já que essas categorias contribuem para formar um universo social de privilégios e reprodução do discurso elitista.
Palavras chave: Mais médicos, classe média, cubanos, ódio e inferiorização
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