FORMAÇÃO E REPRODUÇÃO DO MERCADO DE MÃO DE OBRA LIVRE NO BRASIL: EXPROPRIAÇÕES E AUTORITARISMO NO CAPITALISMO PERIFÉRICO
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-2140.2017.17453Resumo
Este ensaio teórico versará sobre o processo de formação do mercado de trabalho no capitalismo central e no capitalismo periférico, mais especificamente no Brasil. Trata-se de repensar a ideia de que, após a denominada “acumulação primitiva”, a dinâmica do modo de produção capitalista seria capaz de, por si só, produzir e reproduzir a força de trabalho necessária para o seu processo de acumulação. A princípio, pensávamos que somente formações sociais pré-capitalistas lançavam mão de procedimentos extraeconômicos visando à extração de trabalho excedente desses estratos subalternos. O presente escrito visa problematizar tal noção, realçando o papel desempenhado pelo poder político, já sob consolidada dominação burguesa, na produção de contingentes expropriados. Neste ponto, países centrais e países periféricos guardam grandes diferenças entre si, sendo essa questão da formação de contingentes de mão de obra “livres” um dos momentos em que as citadas distinções irão aflorar, revelando a face autoritária do capitalismo na periferia do sistema.
Palavras-chave: Acumulação primitiva; Mercado de trabalho; Expropriações; Capitalismo periférico
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