POLÍTICA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO: UMA ANÁLISE SOBRE A MEDICALIZAÇÃO DA MENSTRUAÇÃO E AS EXPRESSÕES DE RESISTÊNCIA E RE-EXISTÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-2140.2017.17434Resumo
Este paper tem o intuito de fazer uma reflexão sobre a produção do conhecimento médico científico sobre o corpo feminino em relação à menstruação, procurando compreender a política de produção desse conhecimento e as relações de poder que envolvem essa produção. Busca-se compreender de que forma a medicalização da menstruação por meio da pílula contraceptiva acontece e em que medida tem afetado os corpos menstruantes de modo a influenciar as narrativas e práticas destes corpos em relação ao tema. Para empreender estas reflexões, este paper apresenta alguns recortes de uma pesquisa qualitativa, em andamento, realizada por meio de trabalho de campo em plataformas virtuais da internet, através do acompanhamento de vários grupos e páginas do facebook, além de blogs e sites que abordem temas como sexualidade, saúde feminina, contracepção e menstruação. Além disso, também importa refletir sobre as expressões de resistência à medicalização, por meio de indivíduos e coletivos que praticam a ginecologia autônoma, buscando formas alternativas de viver, pensar e sentir para muito além do que o pensamento racional moderno permite.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Todos os artigos científicos publicados na CSOnline – Revista Eletrônica de Ciências Sociais estão licenciados sob uma Licença Creative Commons