OLHARES VIVOS EM OLHOS DE VIDRO: A VIGILÂNCIA POR MEIO DE CÂMERAS DE MONITORAMENTO NO BAIRRO DE BOTAFOGO
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-2140.2017.17433Resumo
A introdução de aparatos tecnológicos na vida rotineira tornou-se algo trivial, e muitas vezes desejado pela população que os entende como uma resposta salvadora para os distúrbios sociais, e principalmente como uma solução para se conter o crime nas cidades. A participação da sociedade civil, que busca se engajar cada vez mais no processo de tomar para si certas questões da vida pública, é um fenômeno importante que deve ser analisado e compreendido, principalmente diante do objeto a ser analisado por este trabalho: a participação popular no investimento para a instalação de câmeras de monitoramento na redução de índices criminais, bem como as dinâmicas de poder que operam a partir da introdução das câmeras como dispositivo de segurança, impondo contextos diferenciados de visibilidade social. Através de minha participação em uma série de encontros da Associação de Moradores do bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, no primeiro semestre de 2016, pude entender o funcionamento do projeto, bem como a que ele se propõe, e é a partir da observação realizada durante o trabalho de campo que o presente trabalho ganhou forma, conjuntamente à análise propiciada pela teoria sociológica.
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