NOVO PRAZO ATÉ 22 novembro de 2024: CHAMADA DE TRABALHOS DOSSIÊ Estudos Afro Latino-americano: uma perspectiva desde O OLHAR afropindoramico até o afrofuturismo ATÉ 15 DE NOVEMBRO 2024

2024-10-21

Está aberta a Chamada de trabalhos para o dossiê Estudos Afro Latino-americano: uma perspectiva desde O OLHAR afropindoramico até o afrofuturismo.

Prazo para Submissões: 15 de NOVERMBRO de 2024. 

Solicitamos que os autores na submissão adicione em "comentários para o editor" a indicação do nome do Dossiê: "Estudos Afro Latino-americano: uma perspectiva desde O OLHAR afropindoramico até o afrofuturismo."

Proponentes:

Antonia Gabriela Pereira de Araujo (Pós doutorado em Estudos afrolatino americanos em Harvard) 

Janaina Damasceno (Professora adjunta da UERJ) 

Maria da Conceição Ferreira Lima (Doutoranda da UFRRJ) 

Antonio Bispo dos Santos (Ativista e líder quilombola do PIAUÍ) - in memória 

 

Resumo: A marronage, cimarronaje, quilombismo e a fugitividade são algumas das contra narrativas criadas diante dos sistemas de colonização, exploração e escravidão dos povos em toda América Latina e Caribe. Essas práticas de desejar e almejar a liberdade foram formas de escapar da violência, mas também de reivindicar novas formas de inclusão e constituição de novos lugares no território nação em formação. Além disso, a atual produção de textos literários, imagens e áudio visual sobre o “afro futurismo” abre possibilidades para outros imaginários e para a criação de outros lugares/futuros negros colocando em debate o tema do corpo/espírito como terra, os ciberespaços e as temporalidades quânticas negras como protocolos seguros para desestabilizar formas arraigadas de violência ocidental. Este dossiê convida seus participantes a refletir sobre fugitividade, quilombismo, cimarronaje, afrofuturismo e abolição em suas muitas formas, terreno e transcendental, no passado, presente e futuro. Como essas práticas almejavam a liberdade? Como essa liberdade foi e ainda é sonhada, experienciada e recriada nas Américas e no Caribe?

Referencias:

BAIRROS, Luiza. 2000. “Lembrando Lélia Gonzalez (1935–1994).” Revista Afro-Ásia (Salvador) 23: 341–361. 

CARNEIRO, Sueli. 2014. Lélia Gonzalez: O feminismo negro no palco da história. Brasília: Abravídeo. Falquet, Jules, and Azadeh Kian. 2015. “Introduction: Intersectionnalité et colonialité.” Les Cahiers du CEDREF 20. http:// journals.openedition.org/cedref/731. 

GONZALEZ, Lélia. 1988a. “A categoria político-cultural de amefricanidade.” Tempo Brasileiro (Rio de Janeiro), no. 92/93 (Jan./Jun): 69–82. 

GONZALEZ, Lélia, and Carlos Hasenbalg. 1982. Lugar de negro. Rio de Janeiro: Marco Zero. 

NASCIMENTO, Maria Beatriz. Beatriz Nascimento: intelectual e quilombola. Possibilidade nos dias da destruição. São Paulo: Editora Filhos da África, 2018. 

RIOS, FLAVIA. Améfrica Ladina: The Conceptual Legacy of Lélia Gonzalez (1935–1994) 

SANTOS, Antônio Bispo dos, Colonização, quilombos: modos e significações, Brasília, INCT/UnB, 2015 

SANTOS, Antonio Bispo, "Somos da terra". PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 12, 2020, p. 44 - 51 

SILVA, Ana Claudia Matos da, Uma escrita contra-colonialista do quilombo Mumbuca Jalapão - TO, Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, 2019 

SANTANA, Tiganá. Breves considerações sobre um traduzir negro ou tradução como feitiçaria. Landa, Florianópolis, v. 7, p. 5-16, 2018.