A educação permanente no âmbito da saúde mental e o médico atuante na atenção primária
DOI:
https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.35362Palavras-chave:
Saúde mental, Atenção primária, Educação permanente, MédicoResumo
O presente estudo buscou compreender o processo de Educação Permanente em Saúde (EPS) sob a perspectiva do médico atuante na Atenção Primária (APS), no âmbito da Saúde mental. Para tanto foi adotada uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório, descritivo, na qual por meio de entrevistas com médicos atuantes na APS de um município do estado de Alagoas/Brasil, se produziu dados, cujo corpus foi tratado a partir da aplicação da análise temática de conteúdo. A EPS foi percebida pelos profissionais médicos como uma prática formativa necessária e importante a atuação, capaz preencher lacunas ou deficiências da formação, proporcionando transformações no cuidado em saúde mental. No entanto, também se reconhece que a EPS não é um processo instituído no cotidiano da atuação médica, sendo esse contexto, no âmbito da saúde mental, vinculado ao desinteresse da gestão em propor atualizações. Desta forma, se faz necessário repensar o processo EPS na APS, no tocante a saúde mental, de modo que sua efetivação seja capaz de proporcionar transformações a atuação médica, produzindo um cuidado em saúde mental integral e com qualidade.